A farra das passagens aéreas

Da Redação

Brasil – A Procuradoria da República na 1ª Região denunciou à Justiça, 443 ex-parlamentares por envolvimento no caso que ficou conhecido como “farra das passagens aéreas”. A informação é do site Congresso em Foco. A acusação seria de peculato, já que eles teriam utilizado indevidamente a cota de passagens aéreas da Câmara dos Deputados e do Senado. Os gastos chegaram a R$ 70 milhões que foram pagos às companhias aéreas Gol e TAM, entre 2007 e 2009.

A denúncia foi feita pelo site, que revelou que centenas de parlamentares passeavam pelo Brasil e pelo exterior com dinheiro público ou cediam suas cotas de bilhetes aéreos para terceiros, como parentes, amigos e cabos eleitorais.

Segundo site, há figuras de expressão nacional, como o atual secretário do Programa de Parcerias de Investimentos do governo federal, Moreira Franco, o prefeito reeleito de Salvador, ACM Neto (DEM), o ex-ministro Ciro Gomes, pré-candidato do PDT à Presidência da República, e os ex-deputados federais Antonio Palocci (PT) e Eduardo Cunha (PMDB), hoje presos no âmbito da Operação Lava Jato.

Quinze paranaenses também não escaparam, entre os quais, o secretário estadual de Desenvolvimento Urbano, Ratinho Júnior (PSD), pré-candidato ao governo do Paraná em 2018; o prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet (PDT); o prefeito de São José dos Pinhais, Luiz Carlos Setim (DEM); o secretário estadual de Desenvolvimento Urbano, Ratinho Júnior (PSD), pré-candidato ao governo do Paraná em 2018; e também Reinhold Stephanes (PSD), que assumiu neste mês uma cadeira de deputado federal em Brasília, deixando o governo do Paraná; o  ex-prefeito de Londrina Barbosa Neto, o ex-deputado federal pelo PT André Vargas, preso na Lava Jato, o ex-presidente do DEM no Paraná Abelardo Lupion e o ex-ministro Alceni Guerra. Também figuram na lista os seguintes nomes: Airton Roveda, André Zacharow, Ângelo Vanhoni, Dr. Rosinha, Iris Xavier Simões, Luciano Pizzatto e Odilio Balbinotti.