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Um acidente ocorrido por volta das 08h00 de hoje, quinta-feira (04), interditou totalmente a BR-277 em Guarapuava. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), uma colisão entre quatro bitrens, um caminhão e um carro ocorreu no quilômetro 329, próximo ao Rio das Pedras, bloqueando os dois sentidos da rodovia. Duas pessoas morreram no local.
O acidente envolveu um bitrem de transporte de óleo vegetal, placas APX 5643, de Cascavel, conduzido por João Saladini Neto; um bitrem frigorífico, placas AMN 8885, de Marechal Cândido Rondon, conduzido por Ivo Cachiolo; dois bitrens carregados de adubo, placas NGU 7470, de Cascavel, conduzido por Aloir Gustavo Brustolin, e placas ALN 8933, de Cascavel, conduzido por Edson Gasparello; um caminhão prancha Volkswagen 8.150, placas AFV 0093, de Curitiba, conduzido por Vanderlei Bigaski; e um veículo Peugeot de passeio, placas ATF 2897, de Telêmaco Borba, conduzido por Gilmar Lima da Crus.
De acordo com um dos motoristas das carretas que transportavam adubo e que seguia para Cascavel, a carreta frigorífica tombou na curva da rodovia, atingindo a outra carreta de adubo lateralmente e batendo de frente na carreta de transportes de óleo vegetal.
Os motoristas dos bitrens frigorífico, Ivo Cachiolo, e de transporte de óleo vegetal, João Saladini Neto, ficaram presos nas ferragens e morreram no local.
O choque entre o caminhão frigorífico e o bitrem de óleo vegetal foi tão forte que a câmara frigorífica foi arrancada de cima de caminhão.
Uma carreta de adubo, a carreta cegonheira e o carro de passeio engavetaram e tiveram apenas danos materiais. A cegonheira e o veículo de passeio foram liberados para seguir viagem.
Com o acidente a BR 277 ficou interditada completamente até por voltas das 10h00, quando um acesso lateral foi liberado para o sentido Curitiba/Guarapuava. Até às 13h00 as pistas ainda não haviam sido liberadas. Como há carga na câmara frigorífica que ficou atravessada na pista, a PRF não tem previsão de liberação total da rodovia. Ao meio-dia, o congestionamento de veículos chegava 10 quilômetros.
Segundo os motoristas das carretas de adubo não havia neblina e nem água na pista no momento do acidente.
