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O custo da alimentação em Guarapuava apresentou redução pelo segundo mês consecutivo. Em novembro, a Cesta Básica de Alimentos (CBAG) custou, em média, R$ 746,01. Esse valor representa uma queda de 1,76% na comparação com outubro, quando o conjunto de alimentos custava R$ 759,39.
Apesar do alívio, o acumulado do ano ainda é de alta. De janeiro a novembro de 2025, os preços subiram 3,01% na cidade.
VILÕES E MOCINHOS
A queda no índice geral foi puxada pelo açúcar, que ficou 19,56% mais barato. Além disso, a batata (-12,37%), o tomate (-11,94%) e a banana (-11,25%) também apresentaram reduções significativas. Segundo Departamento de Economia da Unicentro (Decon), a alta produção no campo aumentou a oferta desses itens, derrubando os preços nas prateleiras.
Por outro lado, alguns itens pesaram no bolso. O óleo de soja registrou a maior alta, com 4,25%, seguido pela carne bovina (+2,13%) e pelo feijão (+1,88%).
MAIS CARA QUE NA CAPITAL
Um dado do levantamento continua chamando a atenção. Mesmo com a queda, a cesta básica de Guarapuava (R$ 746,01) está mais cara que a de Curitiba, que fechou o mês em R$ 745,59. No cenário nacional, Guarapuava figura como mais cara que sete entre as 27 capitais nacionais pesquisadas pelo Dieese.
PESO NO SALÁRIO E VARIAÇÃO
Para adquirir os alimentos essenciais, o trabalhador guarapuavano que ganha um salário mínimo precisa comprometer 49,11% da própria renda. Isso significa que ele trabalha 108 horas e 5 minutos por mês apenas para garantir a comida na mesa.
Por isso, o Decon indica que a pesquisa de preços é fundamental. O estudo encontrou uma diferença grande entre os estabelecimentos. O mesmo conjunto de produtos pode custar de R$ 442,63 (preço mínimo) até R$ 1.125,04 (preço máximo) em Guarapuava.
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