Alunos de Guarapuava conquistam terceiro lugar geral na VI FIciencias

Da Redação, com assessoria 

Guarapuava – O trabalho “Desenvolvimento de capas para celular e notebook utilizando células fotovoltaicas monocristalinas com conversor e wireless“, desenvolvido por alunos do Colégio Estadual Visconde de Guarapuava, conquistou a terceira colocação geral do VI FIciencias.

Participaram da Feira, que teve 144 trabalhos finalistas, estudantes dos Estados do Paraná e de Santa Catarina, no Brasil, e da província de Missiones, na Argentina e do Paraguai, do 8º ou 9º anos do Ensino Fundamental, do Ensino Médio ou Técnico, ou da Educação de Jovens e Adultos em níveis equivalentes.

A Feira de Inovação, Ciência e Tecnologia chegou, nesse ano, a sua sexta edição com os seguintes objetivos: promover a cultura e o método científicos, disseminar a experimentação como ferramenta do conhecimento, estimular e incentivar os talentos em todas as áreas do conhecimento e premiar os melhores trabalhos de pesquisa.

Na principal categoria do evento, a Classificação Geral, o primeiro lugar foi para “Dispositivo de proteção para processos de soldagem e corte com indicação visual de ruídos e outras condições operacionais“; o segundo para “12 Girassóis – equipamento para otimizar a captação de energia solar em placas fotovoltaicas“, ambos do IFPR do Campus de Paranaguá. A terceira colocação foi para o Colégio Estadual Visconde de Guarapuava.

Os premiados em primeiro, segundo e terceiro lugar, respectivamente, levaram para casa R$ 3 mil, R$ 2 mil e R$ 1 mil. Também foram reconhecidos com medalhas e troféus os projetos das áreas temáticas de Urbanidades, Sociedade, Indústria, Natureza, Alimentação e Saúde. Receberam Menção Honrosa, ainda, projetos em Empreendedorismo, Benefício Ambiental, Benefício Social e Inovação.

A FIciencias, além de ser uma porta de entrada para a iniciação cientifica também concede algumas credenciais para outras grandes feiras de ciência e engenharia do país. Quem garantiu o passaporte para a Mostratec (Feira de Ciência e Tecnologia) – realizada anualmente pela Fundação Liberato – foi o aplicativo “Baby’s Mom – auxílio para mães no pós-parto”, do IFPR Campus de Curitiba, e a pesquisa “Aumento na produção agrícola a partir da utilização de gás carbônico no tratamento de sementes”, do Colégio Londrinense.

A tradicional Febrace (Feira de Ciências e Engenharia) é um movimento nacional que estimula os jovens cientistas a exporem suas ideias e pesquisas em uma grande mostra de projetos. O FIciencias estará representado pelos trabalhos “12 Girassóis – equipamento para otimizar a captação de energia solar em placas fotovoltaicas”, do IFPR de Paranaguá; e “Hidroponia orgânica sustentável”, do Colégio Estadual Anastácia Kruk, de Candói.

Para participar da Milset Brasil – feira internacional que reunirá mais de 180 projetos do Brasil, Portugal, Peru, Paraguai, México, Colômbia, Chile e Argentina – foram selecionados “Canápis: utilização do resíduo da cana-de-açúcar para produção de lápis”, do Colégio Sesi, de Rolândia; “Biocell: biologia celular”, do Colégio Sesi Londrina; “Aedes Score”, do Colégio Estadual São Cristóvão, de São José dos Pinhais; e “Fita reagente para detectar resíduos de agrotóxicos em hortaliças”, do Colégio Estadual Pio XII, de Maripá.

A Vivência Estudantil é outra importante categoria de premiação na FIciencias, já que seleciona cinco grupos de estudante para passar por uma imersão na Itaipu Binacional e no PTI, conhecendo os projetos e programas nas áreas de educação, pesquisa e desenvolvimento e inovação e negócios, visitando os laboratórios do PTI e participando de oficinas.

A FIciencias 2017 reuniu 144 trabalhos desenvolvidos por estudantes de 42 cidades do Paraná e do Paraguai e recebeu mais de 700 visitantes de Foz do Iguaçu e região. A Feira se torna possível por meio de parcerias entre o Parque Tecnológico Itaipu (PTI); Itaipu Binacional; Secretaria de Educação do Paraná; Fundação Araucária; Unicentro; Unioeste; UEPG; UTFPR; IFPR; UEL; UEM; Ufes; e Universidad Nacional de Misiones. A Feira conta com apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes); do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq); dos Ministérios da Educação e da Ciência e Tecnologia; e do Governo Federal.