22/08/2023
Brasil Segurança

Após 20 dias de procura, Lázaro Barbosa morre em confronto policial

A Secretaria de Segurança de Goiás confirmou às 10h que Lázaro morreu. A caçada a Lázaro durou 20 dias e envolveu 270 policiais

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Lázaro estava em Goiás (Foto: Reprodução)

Lázaro Barbosa de 32 anos, procurado havia 20 dias em uma megaoperação com mais de 270 policiais foi preso e morto nesta segunda (28) em Águas Lindas de Goiás/GO. O anúncio partiu do governador Ronaldo Caiado. De acordo com as primeiras informações, o anúncio da prisão ocorreu às 9h29. Entretanto às 10h, a Secretaria de Segurança Pública de Goiás confirmou a morte de Lázaro durante troca de tiros com a polícia.

Ele é acusado de assassinatos, estupros e procurado por uma série de crimes na Bahia e em Goiás. Além disso, é o possível autor do assassinato de quatro pessoas de uma mesma família no Distrito Federal e de um caseiro de uma fazenda no Distrito de Girassol, também em Goiás.

Acabo de receber neste momento uma informação de todas as equipes que estão na Região de Cocalzinho que o Lázaro foi preso. Como eu disse, era questão de tempo até que a nossa polícia, a mais preparada do País, capturasse o assassino Lázaro Barbosa. Parabéns para as nossas forças de segurança. Vocês são motivo de muito orgulho para a nossa gente! Goiás não é Disneylândia de bandido.

A FUGA CINEMATOGRÁFICA

Os policiais procuravam pelo criminoso desde 9 de junho. A operação contou com buscas terrestres, helicópteros, rádios comunicadores, um caminhão com uma plataforma de observação elevada de videomonitoramento e até mesmo drones. No primeiro dia, ele roubou um carro e seguia para a cidade de Cocalzinho de Goiás, distante 80 quilômetros. Desde então, foi perseguido pela força-tarefa policial pelas matas da Região.

Ainda de acordo com as informações, cães farejadores também atuaram na caçada a Lázaro. Um dos animais, o pastor alemão Sauke, se machucou em uma pedra dentro de um rio. Durante a perseguição, Lázaro invadiu ao menos 11 fazendas, trocou tiros e baleou moradores, dois policiais militares e um oficial da Força Aérea Brasileira (FAB), conforme informações da força-tarefa. Além disso, fez uma família refém.

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Cristina Esteche

Jornalista

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