Aumenta incidência de moradores de rua no bairro Santa Cruz

O aumento na incidência de moradores de rua em diversos locais de Guarapuava tem incomodado algumas pessoas no bairro Santa Cruz, próximo à região da Unicentro (Universidade Estadual do Centro-Oeste).  De acordo com relatos de estudantes que passam pelo local todos os dias, eles só mexem com quem passa na região para pedir dinheiro, mas nunca com casos de agressão. Outra atitude comum a essas pessoas é o vício em álcool.

Para tentar reverter o quadro de pessoas que vivem na rua, o Centro de Referência Especializada de Assistência Social, desenvolve um projeto desde 2009 que faz o acompanhamento e encaminhamento de moradores de rua de volta aos seus familiares, tentando os tirar da rua.

De acordo com a assistente social Cibele Tozzi Pereira, aproximadamente 40 pessoas vivem nas ruas hoje em Guarapuava. Delas, duas são mulheres. “Geralmente eles andam em grupo principalmente pela questão da proteção. Quando nós recebemos uma denúncia sobre um morador de rua, nós fazemos o acompanhamento necessário, mas ele tem o direito de permanecer na rua se quiserem e caso não esteja incomodando, roubando ou agredindo outras pessoas”.

Intitulado Resgatando Vidas, o projeto acontece em parceira com a Secretaria de Saúde que faz o referenciamento desses moradores. Depois desta etapa, alguns são encaminhados para o CAPSAD (Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas) e o CREAS faz a procura da família do envolvido para tentar realizar a reintegração. “A maioria dos casos de pessoas que estão na rua acontecem por causa de drogas ou bebida. A faixa etária desses moradores gira em torno de 19 e 59 anos”.