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Enquanto os casos de doenças respiratórias seguem em alta no Paraná, a baixa adesão à vacina contra a gripe preocupa autoridades de saúde. O alerta foi reforçado pelo secretário estadual da Saúde, Beto Preto, durante coletiva de imprensa em Foz do Iguaçu.
Conforme o secretário, a circulação do vírus Influenza A tem sido responsável por cerca de 40% dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) no Estado. Por outro lado, os casos de covid caíram para menos de 1%.
“O tempo está passando e o vírus continua circulando. A cada dia de atraso, aumenta a chance de casos graves”, destacou Beto Preto. “A vacina não impede totalmente a infecção, mas reduz a gravidade da doença e a chance de internações e óbitos.”
Coletiva de imprensa da Sesa (Foto: Reprodução/Sesa)
De acordo com a Secretaria Estadual da Saúde (Sesa), o Paraná já registra 12.011 internações por SRAG e 598 mortes em 2025. Dessas, 1.379 foram causadas por Influenza e 560 por covid. Outros 2.096 casos ainda estão em investigação.
A preocupação é ainda maior com crianças. Apenas no oeste do estado, das 250 crianças internadas neste ano por doenças respiratórias, só 18 estavam vacinadas.
O cenário em Guarapuava segue a mesma tendência. Até o dia 5 de junho, sete pessoas já haviam morrido por SRAG no município, sendo três vítimas da gripe e quatro da covid. Outros dois óbitos ainda estão sob investigação, conforme dados da Secretaria Municipal de Saúde.
Além disso, 198 pessoas precisaram de hospitalização por SRAG em Guarapuava neste ano, número que representa aumento de 72% em relação ao mesmo período do ano passado.
ONDE SE VACINAR
A vacina contra a Influenza está disponível em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS) que possuem sala de vacinação, tanto para os grupos prioritários quanto para o público em geral. Em Guarapuava, o Centro Municipal de Vacinação atende de segunda a sábado.
A Secretaria Estadual da Saúde reforça que a imunização é essencial para reduzir internações, liberar leitos hospitalares e proteger os grupos mais vulneráveis, como crianças, idosos e pessoas com comorbidades.
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