Cardiologista Stefan Wolanski Negrão alerta: infarto agudo é a doença que mais mata no mundo

Stefan atende no Centro de Hemodinâmica (Foto: Arquivo/RSN)

O cardiologista intervencionista Stefan Wolanski Negrão atua no Centro de Hemodinâmica do Hospital São Vicente buscando, junto a equipe, promover saúde e reduzir riscos. Com o intuito de entregar excelência, humanização, dedicação a vida e as mais novas tecnologias, são mais de 26 mil procedimentos em 20 anos de trabalho. Stefan conta que uma conquista importante, são as parcerias que construiu com médicos de São Paulo, Curitiba, e outras cidades do Brasil, que vem até Guarapuava auxiliar nos procedimentos.

No entanto, ele chama a atenção para um fator muito importante e que precisa ser alertado, o infarto agudo em jovens. Antes, os pacientes que buscavam tratamento tinham 60, 70 anos, mas nos últimos tempos há muitos jovens de 24 a 30 anos. O aumento nos casos de infarto em jovens também está relacionado aos novos hábitos de vida adquiridos por eles. Hoje grande porcentagem está obesa ou acima do peso correspondente a idade e altura. Além de estarem diabéticos, hipertensos, tabagistas e vivendo sob altas taxas de estresse.

(Foto: Arquivo/RSN)

Apenas nesta quarta (22), até as 14h, 638 pessoas morreram vítimas de infarto no Brasil. No mês de dezembro, até a presente data, 21.648 pessoas perderam a vida, e em 2021, 390.978 pacientes. O que abre o alerta para a gravidade, a falta de informação e de campanhas de prevenção. Conforme Stefan, se antes as pessoas precisavam ser submetidas a tratamentos cirúrgicos, hoje há inúmeros protocolos menos invasivos, com processos benéficos e de segurança. E, a equipe precisa estar atenta 24h nos sete dias da semana. Isso porque, não há hora para infartar e essa é a doença que mais mata pessoas no mundo.

(Foto: Arquivo/Portal RSN)

No Centro de hemodinâmica, são feitos procedimentos como cateterismo cardíaco, angioplastia, Fechamento percutâneo de CIA, Fechamento percutâneo de CIV, Implante percutâneo de válvula aórtica. Fundado em 2001 por um grupo de cardiologistas pioneiros na cardiologia no Centro Sul do Paraná, o local foi credenciado como alta complexidade em 2003. Os profissionais avaliaram que já era o momento da população de toda a Região ser atendida pelo o que há de mais moderno para o diagnóstico e tratamento de doenças cardiovasculares.

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