Comprador sai para testar carro e some. Pede desculpas, mas não devolve

Um anúncio em jornal, ligações telefônicas, dois cheques, um bom papo e um prejuízo de R$ 16 mil. O que era para ser um negócio acabou se transformando num pesadelo para Mario Augusto de Oliveira. Desejando vender uma caminhonete F 1000 colocou um anúncio num jornal da cidade. Um senhor ligou dizendo estar interessado em comprar o veículo. Após várias conversas por telefone, a pessoa que se identificou como Dersanto Iamar de Andrade foi até o local combinado com Mario, gostou do carro, e comprou pelo valor de R$ 16 mil “pagando” com dois cheques: um no valor de R$ 11 mil (Banco do Brasil ) e outro de R$ 5,3 mil (Banco Itaú). Em seguida, pediu para dar uma volta para testar o veículo e desapareceu. “O senhor demonstrava ser uma pessoa boa, bom papo e como golpista é muito gente boa”, disse Mario , irônico.

Horas depois de sair com a caminhonete o homem, pediu desculpas e disse que não tinha devolvido o carro porque enfrentou problemas com um funcionário, mas que no dia seguinte estaria com Mario quando pagaria o carro à vista. “No seguinte fui até onde foi combinado, mas o homem não apareceu”, diz a vítima.

Mas a decepção de Mario aumentou quando foi até as agências bancárias trocar os cheques recebidos e descobriu que um deles é de uma conta encerrada de agência de Paranaguá e outro, também sem efeito, de Chopinzinho.
Após uma semana do sumiço do veículo e do “comprador” Mario recebeu um e-mail de Darsanto pedindo desculpas, novamente.
“Já fiz um Boletim de Ocorrência na polícia; dei os números do RG e do CPF, que não são falsos. A única coisa intrigante é que ele (homem) disse que era de Góes Artigas, mas uma pessoa com o mesmo nome e sobrenome foi identifica no interior de Imbituva”, afirma Mario.
O caso está na polícia. O roubo aconteceu há 18 dias.