Denúncia contra Thiago é “vitimismo artificial”, diz advogado

A política de Pinhão entra em ebulição com acusações que, para a defesa de Thiago Biasebetti, filho do prefeito, não passam de manobras políticas. A controvérsia teve início quando o vereador Luciano Padilha usou a tribuna da Câmara para acusar Thiago de tentar intimidá-lo. O vereador alegou que Thiago teria ido até a prefeitura de Reserva do Iguaçu, onde Padilha atua como contador. E que a intenção era buscar informações sobre trabalho que ele exerce naquele município. A Câmara, em nota, classificou a atitude de Thiago como “vexatória” e “intimidativa”. Mas o que chama a atenção é que Thiago não exerce cargo algum na administração municipal.

Entretanto, em nota pública, o advogado de Thiago Biasebetti, Acyr Antunes das Neves Filho, desmantelou as acusações, classificando-as como “suposições frágeis” sem “qualquer lastro fático ou jurídico”. Para a defesa, a narrativa de Padilha é um “vitimismo artificial”, usado com o único propósito de “tentar atingir o prefeito [Valdecir Biasebetti] de forma covarde”.

ENFÁTICO

E Acyr Neves foi direto ao ponto. “Quem parece temer apresentar algo concreto é justamente a pessoa que, incomodada, veio à tribuna”. O jurista acusou a “oposição de má qualidade” de não se conformar com a boa gestão atual e de usar a tribuna da Câmara para fins políticos. Conforme o advogado lembrou, o próprio vereador já tentou, sem sucesso, uma ação de cassação contra o prefeito. Fato esse que, para ele, demonstra o “inconformismo político de quem não aceita os bons resultados administrativos”.

Assim, a defesa de Thiago lamenta que a Câmara tenha sido usada para “expressar inconformismos pessoais e interesses políticos disfarçados de denúncia pública”. De acordo com Acyr Neves, a Família Biasebetti, confia na Justiça para esclarecer a verdade e reforça que o tempo “traz consigo a sentença da verdade”. O Portal RSN tentou contato com Padilha, porém, sem êxito.

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