Distrito do Guará passa a ter a 48ª paróquia da diocese de Guarapuava

Distrito do Guará passa a ter a 48ª paróquia da diocese de Guarapuava (Foto: Divulgação/Diopuava)

O Distrito do Guará recebeu em 2022 um presente aguardado há muito tempo pelos católicos da localidade. Agora, os fiéis das oito comunidades vão contar com uma paróquia própria. A missa de instalação, presidida pelo bispo diocesano, está marcada para o dia 27 de novembro às 9h30.

A maioria das comunidades pertencentes ao Distrito ficam na área rural e, por isso, ficavam distantes geograficamente da atual paróquia a que pertencem, a Santos Anjos. Dessa forma, os padres sempre tiveram muitas dificuldades para visitar as igrejas.

Com a instalação da nova paróquia, estas comunidades vão contar com um sacerdote que se dedicará exclusivamente a elas, facilitando o trabalho de evangelização e a administração dos sacramentos. A Capela Imaculada Conceição, na sede do distrito, vai ser a matriz da nova paróquia.

O nome mudará para “Paróquia São José” por dois motivos. Conforme o bispo diocesano, dom Amilton Manoel da Silva, CP, o primeiro, é porque “já existem cinco paróquias chamadas Imaculada Conceição e cinco dedicadas a Nossa Senhora Aparecida, que também é Conceição”. Já o segundo motivo é que “nas conversas com a comunidade, o nome de São José surgiu naturalmente, pois ele foi o padroeiro de uma comunidade que fechou, e eles já tinham uma imagem”.

PRIMEIRO PÁROCO

Padre João Inácio Kolling (Foto: Divulgação/Diopuava)

O primeiro pároco será o padre João Inácio Kolling, que conhece a Região há muito tempo. Como vigário da paróquia Sant’Ana, de Guarapuava, padre João ajuda no atendimento das comunidades do Guará há mais de um ano. Além disso, desde setembro mora na nova casa paroquial.

De acordo com ele, o desejo veio da comunidade. “Eles fizeram uma comissão e encaminharam o desejo para o bispo, que foi sensível ao pedido. Estão todos super animados com essa novidade, de serem paróquia”. Padre João reconhece que há muitas dificuldades nas capelas, em especial em Regiões rurais distantes, com conflitos por posse de terras, mas a receptividade dos paroquianos é animadora.

É um lugar muito pobre, mas há uma colaboração enorme para fazer com que tudo isso aconteça. […] Já trabalhei em muitos lugares diferentes, em Mato Grosso, Goiás, já iniciei paróquias novas. É na extrema simplicidade das pequenas coisas que vejo as realizações da vida. Um traz uma dúzia de ovo, outro traz um queijo, outro traz um pedaço de carne… Para eles isso não é muito, mas para mim, só pelo fato da acolhida que está por trás disso, é extraordinário.

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