Entidades criam Comitê de Crise em Guarapuava

Da Redação

Guarapuava – Representantes de entidades e de órgãos públicos vão compor o recém criado Comitê de Crise em Guarapuava. Formado em reunião na OAB na quinta feira (25), o Comitê vai tomar decisões quando, por exemplo, houver rebelião, fugas e outros imprevistos na Cadeia, na Penitenciária Industrial ou no presídio semiaberto.

Entidades como a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Munistério Público, conselhos de Segurança e da Comunidade, Judiciário, Polícias civil e militar – incluindo Corpo de Bombeiros – , Associação Comercial e Empresarial de Guarapuava (ACIG) indicam dois representantes. Da OAB já foram indicados os advogados Milton Korzune e Jair Gavino.

De acordo com o presidente da OAB Guarapuava, Marcos Carvalho, a prioridade atual é agendar audiência com o secretário estadual de Segurança Pública, Wagner Mesquita, no prazo máximo de dez dias, para que o Comitê entregue uma pauta de reivindicações. “A Polícia Militar está com defasagem de 42% no seu efetivo. Faltam 290 policiais. Faltam viaturas na PM e na Polícia Civil. Faltam delegados e a situação da cadeia é lastimável”. Segundo Carvalho, a segurança pública de Guarapuava precisa de medidas imediatas, como a transferência de presos. “A médio prazo precisamos de uma Casa de Custódia e de Centro Sócio Educacional para Menores”.

Outra agenda que está sendo agilizada é uma reunião com o presidente do Tribunal de Justiça do Paraná, desembargador Paulo Roberto Vasconcelos. “Vamos pedir a instalação da 3a. Vara Criminal que já foi criada, mas ainda não foi instalada”, diz Carvalho.