Estratégia da defesa de Carli F° de emperrar o processo é derrubada

De nada adiantou a estratégia da defesa do ex-deputado estadual Fernando Carli Filho em tentar emperrar o andamento do processo. O juiz Daniel Surdi de Avelar, da 1° Vara do Tribunal do Júri de Curitiba, determinou que tanto a defesa quanto a acusação, apresentem as alegações dentro de cinco dias, mesmo sem o depoimento de duas testemunhas arroladas pela defesa e que deveriam ser ouvidas por precatória, já que moram fora do Paraná.
Uma delas é Paulo Zorello, o mesmo nome do lutador de Muay-Thai que esteve em Guarapuava algumas vezes com o apoio de Carli Filho e da Prefeitura. Essa testemunha já foi intimada duas vezes, mas não compareceu para depor. A outra testemunha não foi localizada pela justiça. Apesar de a defesa alegar que os depoimentos são “essenciais ao contraditório”, o juiz Daniel Ribeiro Surdi de Avelar, da segunda Vara do Tribunal do Júri de Curitiba determinou o andamento do processo.  O crimanlista Elias Mattar Assad, contratado pela Família Yared como assistente da acusação interpôs recurso pedindo o andamento do processo onde Carli Filho é acusado pela morte dos jovens Gilmar Rafael Yared e Carlos Murilo de Almeida na madrugada de 7 de maio do ano passado. O primogênito do prefeito Fernando Ribas Carli dirigia bêbado, em alta velocidade e com a carteira de habilitação suspensa.
Agora, após a apresentação das alegações, o processo deve passar pelo Ministério Público, assistências de acusação e defesa, só voltando para o juiz depois do dia 4 de outubro, ou seja, após as eleições. Assim que os dois lados apresentarem as considerações, o juiz vai decidir se Carli Filho vai a júri popular ou não.

Foto: GP