Jovem invade creche e mata três crianças e duas funcionárias em SC

O jovem de 18 anos entrou no local e atacou as crianças e funcionárias com um facão. Depois deu golpes contra o próprio corpo (Foto: Reprodução/G1)

Três crianças e duas funcionárias de uma escola infantil foram assassinadas a facadas na manhã desta terça (4). O crime ocorreu por volta das 10h em Saudades, município do Oeste de Santa Catarina com cerca de 10 mil habitantes. De acordo com as informações, um jovem de 18 anos invadiu a creche Aquarela que atende crianças de seis meses a dois anos de idade.

Uma professora que não estava na unidade no momento do ataque, disse que conforme relatos, funcionárias esconderam os bebês quando o assassino começou o ataque. De acordo com o delegado regional de Chapecó, Ricardo Newton Casagrande, o jovem entrou no local e atingiu as vítimas com um facão.

Conforme as informações apuradas, as funcionárias eram uma professora e uma agente educacional da escola. Keli Adriane Aniecevski de 30 anos dava aulas na unidade havia cerca de 10 anos. Ainda não há mais informações sobre as outras vítimas. Apenas que as três crianças tem menos de dois anos. Além disso, depois do ataque, o jovem deu golpes contra o próprio corpo. Assim, em estado grave ele recebeu atendimento em um hospital da Região.

Uma das vítimas é Keli Adriane Aniecevski de 30 anos (Foto: Reprodução/Redes Sociais)

CENAS DE HORROR

Conforme a secretária municipal de Educação, Gisela Hermann, as cenas eram de terror. “Chegamos lá, uma cena de terror. Consegui entrar na escola. Tinha um cara deitado no chão, mas ainda vivo, uma professora morta, uma criança morta também. A sala estava fechada, não deixaram a gente entrar.”

Por fim, o prefeito Maciel Schneider cancelou todas as aulas esta semana no município. “É um momento muito triste na nossa pequena cidade. Colocamos todas nossas equipes para dar esse apoio, decretamos luto oficial, cancelamos todas as aulas essa semana. Colocamos nossas equipes de saúde [à disposição], psicólogos estão acompanhando as famílias”.

(*Com informações do G1)

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