Mãe de 82 anos sonha em reencontrar filha desaparecida

O tempo passou, mas a saudade permaneceu. Aos 82 anos, Dona Maria Trindade Rosa carrega no peito um vazio que já dura mais de 40 anos. Conforme disse a família, ela sente a falta de notícias da filha Terezinha Rosa. Moradora de Guarapuava, onde vive com o filho e a nora no Residencial 2000, Dona Maria ainda sonha em poder abraçar a filha.

A história de Terezinha se perdeu no tempo e na ausência de registros. Naquela época, lembra a nora Silmara Cordeiro Nascimento, não era comum registrar as crianças no cartório, o que dificulta qualquer tentativa de reencontro. “Ninguém sabe qual a idade dela. Só sabemos que casou com um senhor bem mais velho chamado Pedro Crocheves, e que tiveram dois filhos, Emilio e Antonio.”

A família morava na localidade de Três Pinheiros, em Candói, onde Dona Maria também viveu com o marido Dornivil Pereira e os filhos. De acordo com Silmara, depois Dona Marian e filhos vieram para Guarapuava, na Vila Bela.

“A agora está aqui com a gente e eu cuido dela. Ela sente muito a falta da filha desaparecida. Já procuramos por muitos anos, mas nunca tivemos nenhuma pista.”

“NUNCA DEU NOTÍCIAS”

Conforme Silmara, Terezinha saiu de casa muito jovem, após o casamento, e nunca mais deu notícias. Não sabemos se aconteceu alguma coisa com ela, se mora no mesmo lugar, mas já procuramos por lá”.

Para Dona Maria, o maior desgosto é não saber o que aconteceu. “Nunca procurou a mãe e os irmãos. Minha sogra já é idosa e ainda espera poder ver a filha ou, ao menos, ter alguma notícia.”

A família faz um apelo: quem tiver qualquer informação sobre Terezinha Rosa ou filhos, Emilio e Antonio, pode entrar em contato pelo número (42) 98402-2918. Um reencontro, mesmo após tanto tempo, seria o maior presente para essa mãe que nunca perdeu a esperança.

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