domingo, 23 de mar. de 2025
Cotidiano Em Alta Guarapuava

Matagal e trecho às escuras na PR-466 incomodam moradores

Matagal é na faixa de domínio do DER; escuridão é pelo furto de cabos, mas Prefeitura pede que a Ilumina substitua cabos por dutos antifurto

Mato toma conta da marginal (Foto: Brainn Belo/RSN)

Mato alto à beira da PR-466 e da marginais, além da escuridão em parte da rodovia, causam insegurança na Região Norte de Guarapuava.

Essa situação provocou a reação de moradores dos bairros Xarquinho, Jardim Feroz e outras localidades no entorno da ‘Cidade dos Lagos’. As pessoas se ressentem e temem, principalmente, a insegurança durante a noite. “O acesso do Xarquinho, por exemplo, não dá pra ver a placa.”

Conforme o secretário de Obras, Paulo Vier, trata-se da faixa de domínio, sob a responsabilidade do Departamento de Estradas e Rodagem (DER). “Não podemos fazer nada nesse local, porque não é nossa atribuição”. O Portal RSN tentou contato com o DER, porém, sem retorno.

Mato cresce sem parar (Foto: Brainn Belo/RSN)

ESCURIDÃO

Já a falta de luminação nesse trajeto da rodovia, de acordo com a Prefeitura, está sendo causada pelo furto de cabos. Por isso, conforme a Secretaria de Comunicação Social (Secom), o projeto de parceria com a Ilumina Guarapuava está sendo refeito. A intenção é que haja uma nova instalação, agora com dutos de cabos antifurto. “Quem instala é a Ilumina, mas quem paga é a Prefeitura”.

A execução dessa nova etapa já conta com autorização desde a semana passada. A previsão é de que diretores da Ilumina Guarapuava estejam na cidade na próxima semana. A empresa vai apresentar as novas soluções e dar início aos trabalhos. O prazo de conclusão é de 90 dias.

Logo após essa fase, o prefeito Denilson Baitala (PL), conforme a Secom, solicitou que a empresa amplie o projeto incluindo o percurso duplicado da BR-277. No perímetro urbano de Guarapuava, a rodovia apresenta o mesmo problema de furtos e deixa a rodovia no escuro. Essa fase provavelmente ocorrerá após a conclusão da PR-466, que tem prazo de execução de 90 dias.

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Cristina Esteche

Jornalista

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