No dia da epilepsia, campanha busca combater o preconceito

A campanha “Eu falo de epilepsia” busca combater o preconceito e informar a população sobre a doença. Hoje, dia 9 de setembro, é comemorado em todo o Brasil e na América Latina o Dia da Epilepsia. A empreitada tem como padrinho o jogador de vôlei Giba e levantará a bandeira “Eu falo de epilepsia sem preconceito”.

Segundo dados do coordenador do Departamento Científico de Epilepsia da Academia Brasileira de Neurologia (ABN),  250 milhões de pessoas no mundo terão uma crise na vida. Atualmente, 50 milhões de habitantes são portadores e, em todo ano, surgem 2,5 milhões de casos novos. No país, a população que sofre desta doença está em 3 milhões, o que equivale a 3%.

A doença

Segundo especialista, Dr. Luciano de Paola, a epilepsia é uma síndrome, apresntando um conjunto de sintomas e sinais que alteram reversível e temporariamente o funcionamento do cérebro. Não há um tempo exato de duração da crise, ela pode persistir de segundos a minutos.

O tratamento é bem simples e efetivo para a maior parte dos pacientes e odiagnóstico pode acontecer em qualquer faixa etária, mas existe o predomínio em crianças e idosos acima de 60 anos. Exames específicos, como a ressonância magnética, a neuroimagem e a eletroencefalografia detectam as lesões existentes no cérebro.