Pais e vereadores pedem a paralisação imediata da obra de teatro-escola

Pais, alunos, professores e funcionários da Escola Municipal Antonio Lustosa de Oliveira, lotaram as dependências da Câmara Municipal de Guarapuava durante a sessão  desta segunda-feira (29). Eles reivindicama construção imediata da sede da  escola,que atualmente funciona  compartilhadacom o Colégio Estadual Visconde de Guarapuava.

A nova escola deverá ser construída nas antigas instalações do Mini-Box no centro da cidade, em área desapropriada pelo prefeito Fernando Ribas Carli.Parte do Imóvel legalmente já pertence à Prefeitura, e o  restante encontra-se sob judice, numa ação, envolvendo  o antigo proprietário e um inquilino.

A presença dos pais na Câmara foi mais uma tentativa para chamar a atenção  das autoridades, como o Ministério Público,  para a decisão do prefeito em construir um teatro-escola em vez da escoa propriamente dita.  

Valdeci Umberto e Silva , que fez o uso da palavra em nome da comunidade escolar, as obras do teatro escola deveriam ser paralisadas imediatamente, e no lugar ser construída a nova escola. “Achamos importante um teatro,mas pedimos que as obras sejam paralisadas pois a mesma está indo contra o interesse publico que é a escola. A nossa reivindicação é que naquele local seja construída a escola,já que o restante do imóvel esta sob judice”,disse Valdeci.

O vereador Gilson Amaral (DEM) propôs, que a Comissão de Saúde da Câmara juntamente com os pais de alunos, agendem uma reunião com o prefeito para buscarem mais esclarecimentos sobre o assunto. O vereador Nélio Gomes da Costa (PSDB) defendeu a posição dos pais e pediu  que a atual administração, que está  em final de mandato, paralise  as obras do teatro imediatamente, uma vez que  esta  só foi iniciada,e deixar esta situação para ser resolvida pelo pr´óximo prefeito Também se manifestaram em favor da comunidade escolar, os vereadores Fernando Alberto dos Santos (PP),Maria Jose (PSDB) e João Napoleão (PSDB).