Paraná envia mais sete bombeiros e três cães para ajudar o RS

Quatro bombeiros já estão em viagem em duas viaturas. Já os bombeiros que vão levar os cães saem neste sábado (9), em uma aeronave (Foto: CBMPR)

A Secretaria de Segurança Pública do Paraná vai enviar entre esta sexta (8) e sábado (9) mais sete bombeiros militares e três cães para ajudar nas buscas aos desaparecidos no Rio Grande do Sul. Isso porque o Estado foi atingido por um ciclone extratropical no começo da semana, o que provocou 41 mortes. Agora, outras 46 pessoas seguem desaparecidas.

Quatro bombeiros já estão em viagem em duas viaturas. Já os bombeiros que vão levar os cães saem neste sábado (9), em uma aeronave. Conforme a Agência Estadual de Notícias (Aen), são dois de Curitiba e um de Cianorte. Os da capital são do Grupo de Operações de Socorro Tático (Gost), uma equipe especializada da corporação, que atuou recentemente na explosão de uma cooperativa em Palotina.

Já os quatro militares do Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas (BPMOA), enviados na quarta (6) permanecem em Lajeado, uma das cidades mais atingidas pelos temporais. Eles vão atuar na Região por tempo indeterminado.

Além disso, a equipe também colabora no transporte de donativos nas Regiões de difícil acesso. Tudo é coordenado pelas forças de segurança do Rio Grande do Sul. De acordo com o major Alexandre Creplive Zem, os profissionais vão colaborar com tudo que as vítimas precisam.

Viemos em solidariedade prestar o apoio necessário nos locais de difícil acesso. Atuamos fazendo a entrega de donativos como água, alimentação, materiais de higiene e limpeza, tudo para que as famílias se recuperem dessa situação. 

TRAGÉDIA

Com 41 mortes confirmadas pela Defesa Civil gaúcha até a manhã de hoje (8), esta já é a maior tragédia natural registrada no Rio Grande do Sul, conforme o governador Eduardo Leite. Além do número recorde de vítimas, o ciclone que devastou o Estado afetou 83 cidades, deixando 3.046 pessoas desabrigadas e 7.781 desalojadas.

O fenômeno foi causado por um sistema de baixa pressão, que provocou chuvas intensas ao longo da última segunda (4). E conforme houve o deslocamento em direção à Região litorânea e ao oceano acabou ganhando mais intensidade, transformando-se em um ciclone.

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