Pelo sim e pelo não!

Quando as eleições acabam e é preciso compor quem será a equipe que vai trabalhar para que as promessas feitas saiam do papel e se tornam práticas, nem que seja um pouco delas, é normal que a população, em especial o formador de opinião, queira saber quem serão os escolhidos. Afinal, pela composição de uma equipe já se pode perceber traçar um esboço de como será a política a ser desenvolvida dentro dos setores específicos. A arte final fica por contra do mandatário que tem a caneta nas mãos.

Em Guarapuava, como tradicionalmente acontece após uma eleição, nomes começaram a ser especulados por grupos distintos. Muitos "plantados" por companheiros de campanha; outros por pessoas que atuam nos setores afins e que de uma forma ou outra indicam quem gostariam que fosse até como forma de participar do processo de escolha. Há aqueles que tentam se auto indicar, experimentam, confessando “convites” a manicures, barbeiros, me rodas de bate papo em cafezinhos, ou em outros locais onde esse tipo de comentário se torna propício; listas são deixadas em caixas de correio, debaixo da porta, chegam por e-mail. Conversas como essas vazam e chegam a diferentes lugares como uma onda e passam a ser especuladas. Essa prática é um direito do cidadão dentro de um regime democrático, participativo. A pessoa se sente bem no direito e na possibilidade de opinar, de escolher. Nesse sentido, o lobby, as especulações são práticas normais nesse processo e o líder deve ter discernimento com base naquilo que ele quer. Mas quando se transformam em pressão o tiro dado em vez de atingir o alvo pode sair pela culatra.