Policiais presos em Campo Largo estão em cela especial

Os dois policiais presos ontem, segunda-feira, pela  Operação "Cação-Bruxa" desencadeada pelo Gaeco em Campo Largo, estão na carceragem  da Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos, que mantém celas especiais para policiais, enquanto os advogados foram levados  ao Centro de Detenção e Ressocialização (CDR), em Piraquara.

O delegado Maurílio Alves (foto) , o superintendente Adão Osmário de Almeida, da delegacia de Campo Largo, e os advogados Evaldo Pissaia e Renato Beraldo Júnior, que atuam no mesmo município estão sendo acusados de extorsão.  Eles teriam exigido R$ 55 mil à vista e outros R$ 3 mil por mês, para libertar um motorista de caminhão, preso no final de agosto, com cigarros contrabandeados. O motorista dormiu na cadeia e foi libertado tão logo pagou a propina aos policiais, sob a intermediação dos advogados. A denúncia ao Gaeco pode ter sido feita pelo próprio motorista. Um quinto acusado, que também teve prisão preventiva decretada , não havia sido encontrado até o final da tarde desta terça-feira (14).

O delegado do Gaeco em Guarapuava, Ítaldo Biancardi Neto e equipe participaram da Operação.

Foto/Divulgação