PR tem menos homicídio, mas Região de Guarapuava teve aumento de outros crimes

O Paraná registrou uma queda no número de homicídios no primeiro semestre de 2024, em comparação ao mesmo período do ano anterior. Passou de 972 para 862 casos. Este é o menor número em 18 anos. Na 7ª AISP (Área Integrada de Segurança Pública) em inclui Guarapuava, Boa Ventura de São Roque, Campina do Simão, Candói, Foz do Jordão, Manoel Ribas, Mato Rico, Nova Tebas, Pinhão, Pitanga, Prudentópolis, Reserva do Iguaçu, Santa Maria do Oeste e Turvo, os números seguiram essa tendência de queda.

Assim, de janeiro a junho de 2023 foram registrados 38 casos de homicídios contra 25 no mesmo período deste ano. A redução foi de 52%. Entretanto, houve grande aumento em outros tipos de crimes na área que abrange esses 14 municípios. De acordo com o Relatório Estatístico Criminal da Secretaria de Segurança Pública do Paraná (Sesp), o comparativo de registros de Roubos em Comércio na 7ª AISP, mostra um aumento de 56,25% de um ano para o outro.

Já o comparativo dos crimes de Lesão Corporal aumentou de 1.151 casos para 1.332, mostrando evolução de 15,73%. Outro número que chamou atenção é o dos crimes de Ameaça, também na 7ª AISP, onde os casos subiram 20,36%, já que até junho de 2023 havia 11.670 ameaças, e de janeiro a junho deste ano há 2.010. Também teve um salto em crimes Contra a Pessoa, com aumento de 525 casos de 2023 para 2024, elevação de 16,08%, e em crimes Contra Dignidade Sexual, em que os registros subiram 17,73%.

Em contrapartida, os dados do relatório estatístico, mostraram que os Roubos de Veículos na 7ª AISP reduziram em 75%. Além disso, em crimes de Roubos em Residências na Região também caíram 23,81%.

REDUÇÃO NO PR

No Paraná o número de homicídios dolosos (com intenção de matar) teve queda de 11,32% no comparativo entre os dois períodos. O menor volume de homicídios dolosos também influenciou a queda de 10,14% no número geral de mortes violentes intencionais no Paraná no 1º semestre de 2024. Por fim, o número de roubos seguidos de morte também caíram de 31 para 19 entre os dois períodos.

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