Prefeito assume o desafio de antecipar alfabetização prevista pelo PNE

O prefeito de Guarapuava Cesar Filho assumiu nesta sexta-feira (19) o desafio de fazer com que Guarapuava seja um diferencial na área educacional. A proposta do prefeito é de que Guarapuava antecipe a idade proposta pelo Pacto Nacional da Educação (PNE) que prevê a alfabetização das crainças na idade certa, ou seja, até os oito anos de idade. Durante a posse de 32 educadoras infantis, na manhã de hoje na Câmara Municipal de Vereadores, o prefeito disse que Guarapuava vai trabalhar para que as crianças sejam alfabetizadas até os seis anos de idade. No entendimento do prefeito, Guarapuava  reúne mais condições do que outros municípios brasileiros. Ele tomou como exemplo dessa diferença municípios do nordeste brasileiro onde muitas crianças precisam andar de barco para chegar até a escola.

Para a secretária municipal de Educação e Cultura, Sandra Zanette, as crianças são como "terra fértil, onde as sementes lançadas, brotam".

As novas educadoras contratadas foram aprovados no último concurso e vão preencher as vagas disponíveis e prestarão serviços nos  Cmeis (Centro Municipal de Educação Infantil) e duas ONGs: o Lar Escola Retiro Feliz e a Creche Santa Terezinha.

O PNE

O Plano Nacional de Educação (PNE)  apresenta 10 diretrizes objetivas e 20 metas, seguidas das estratégias específicas de concretização. O texto prevê formas de a sociedade monitorar e cobrar cada uma das conquistas previstas. De acordo com o Ministério da Educação, as metas seguem o modelo de visão sistêmica da educação estabelecido em 2007 com a criação do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE). Tanto as metas quanto as estratégias premiam iniciativas para todos os níveis, modalidades e etapas educacionais. Além disso, há estratégias específicas para a inclusão de minorias, como alunos com deficiência, indígenas, quilombolas, estudantes do campo e alunos em regime de liberdade assistida.

A universalização e ampliação do acesso e atendimento em todos os níveis educacionais são metas mencionadas ao longo do projeto, bem como o incentivo à formação inicial e continuada de professores e profissionais da educação em geral, avaliação e acompanhamento periódico e individualizado de todos os envolvidos na educação do país — estudantes, professores, profissionais, gestores e demais profissionais —, estímulo e expansão do estágio. O projeto estabelece ainda estratégias para alcançar a universalização do ensino de quatro a 17 anos, prevista na Emenda Constitucional nº 59 de 2009.

A expansão da oferta de matrículas gratuitas em entidades particulares de ensino e do financiamento estudantil também está contemplada, bem como o investimento na expansão e na reestruturação das redes físicas e em equipamentos educacionais — transporte, livros, laboratórios de informática, redes de internet de alta velocidade e novas tecnologias.

Com informações do MEC