UniGuairacá conscientiza jovens dos riscos de contaminação da covid-19

UniGuairacá conscientiza jovens dos riscos de contaminação da covid-19 (Foto: Ascom)

Professores, estudantes e colaboradores da UniGuairacá Centro Universitário têm sido muito importantes no enfrentamento da pandemia de covid-19, em especial os cursos da área da saúde. Uma campanha especial da instituição chama atenção da população, principalmente dos jovens, sobre os riscos de contaminação.

A família de Luciana Erzinger Alves Camargo, coordenadora do curso de Farmácia, virou estatística. Até agora são sete infectados e dois com complicações, sendo a maioria jovens de 15 a 17 anos. “Tenho uma filha jovem que, como a maioria, não considera o risco de ir à casa de amigos. Lá teve contato com uma outra jovem assintomática, trazendo assim a covid-19 para dentro da nossa casa”.

Assim como muitas pessoas, a professora Hilana Rickli Fiuza Martins, coordenadora do curso de Fisioterapia, mostra receio em ter complicações em decorrência do vírus. “Meu marido é da área da educação física, temos um filho lindo que completou 1 ano e precisa de nós. Não queremos que nenhum de nós vire parte dessa dura realidade ou da estatística. No entanto, já vivenciamos a árdua luta de colegas, relativamente jovens, que foram parar na UTI e que não foram infectados no trabalho”.

OUTRAS HISTÓRIAS

Talita Bischof, coordenadora do curso de Enfermagem na instituição é solteira e a mais jovem do grupo. Ir a festas e reuniões fazia parte da vida dela. “Sei o quanto está sendo difícil ficar em casa. No entanto, já faço parte da estatística, pois peguei a covid de forma assintomática. Descobri por acaso, e poderia ter transmitido de modo involuntário para os que amo”.

O coordenador do curso de Odontologia, professor João Agadir Pinto Júnior, explicou que essas histórias servem de exemplo. “Queremos muito voltar às nossas atividades presenciais, somos mais felizes com os alunos por perto. Então, nosso apelo é: jovens, não se reúnam, não promovam festas, por menor que sejam. Essas práticas os colocam em uma posição de risco e muitas vezes quem sofre é quem mais amamos”.

Por fim, o professor alertou: “a saúde é direito de todos, mas também, é uma responsabilidade de todos”.

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