Verão aumenta a ocorrência de acidentes com animais peçonhentos

Conforme a Sesa, o cidadão deve evitar procedimentos caseiros no caso de contato com animais peçonhentos (Imagem: Sesa)

Com o verão e o aumento de temperaturas, é comum observar a ocorrência de acidentes com animais peçonhentos. Por isso, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) reforça à população para redobrar os cuidados. Em especial para quem ainda planeja viajar neste período.

Animais peçonhentos se caracterizam pela capacidade de injetar substâncias tóxicas pelas presas. Enquanto os venenosos são aqueles que podem causar envenenamento passivo, seja por ingestão ou contato. Assim, em caso de picada por animal terrestre, como serpentes, escorpiões ou aranhas, deve-se lavar o ferimento com água e sabão. A vítima deve ser mantida em repouso, buscando atendimento médico o mais rápido possível.

O biólogo e chefe da Divisão de Vigilância de Zoonoses e Intoxicações (DVZI), Emanuel Marques da Silva, grande parte dos acidentes podem ser evitados com alguns cuidados básicos.

Como sacudir e verificar roupas e sapatos antes do uso. Evitar acúmulo de lixo doméstico, Manter quintais limpos, além do uso de vestimentas apropriadas em locais propícios à existência desses animais.

PREVENÇÃO

Além da atenção aos arredores, o uso de roupas apropriadas, como botas de cano alto e perneira, podem impedir o contato com animais terrestres. Dessa forma, inspecionar sapatos, toalhas e roupas no geral também pode evitar acidentes. Caso encontrar um animal peçonhento, afaste-se com cuidado. Mesmo que ele aparente estar morto, procure alertar a guarda ambiental, agentes de saúde ou autoridade de saúde local.

ACIDENTES

Conforme a Secretaria de Saúde, no caso de picadas ou contato com animais peçonhentos, a orientação é que procure atendimento na Unidade de Saúde mais próxima imediatamente. O cidadão deve evitar procedimentos caseiros, como cortar a área do ferimento ou sugá-la. Por fim, para dúvidas ou mais esclarecimentos, ligue para o Centro de Informações e Assistência Toxicológica do PR (CIATOX-PR), no telefone 08000 410 148.

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