O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), medido pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV), encerrou novembro com variação de 1%, o que significa uma elevação de 0,06 ponto percentual sobre a última apuração referente à terceira prévia do mês. Com o resultado, a inflação acumulada no ano atingiu 9,57% e, nos últimos 12 meses, 10,39%.
Dos oito grupos pesquisados, quatro tiveram elevação no ritmo de alta na última semana do mês sobre a semana anterior, com destaque para alimentação, que subiu de 1,58% para 1,85%. Entre os itens que mais registraram alta estão as hortaliças e legumes, com reajuste médio de 21,61% sobre uma alta registrada na terceira prévia de novembro de 15,86%.
No grupo educação, leitura e recreação, o aumento passou de 0,36% para 0,55%. Em comunicação, variou de 0,30% para 0,53% e, em habitação, de 0,65% para 0,66%. Nas demais classes de despesas, as altas ocorreram com menos intensidade do que na última pesquisa. Em transportes, a taxa passou de 1,35% para 1,19%; em vestuário, de 0,73% para 0,56%; em saúde e cuidados pessoais, de 0,63% para 0,61%) e, em despesas diversas, de 0,07% para 0,06%.
Última semana
Os itens que mais contribuíram para o avanço inflacionário na última semana de novembro foram o tomate (com alta de 40,73%), a batata-inglesa (40,89%), a gasolina (2,67%), a tarifa de eletricidade residencial (1,95% e o etanol (7,96%). Já os que apresentaram recuos foram os itens geladeira e freezer (-1,48%), alimentos preparados e congelados de ave (-1,25%), manga (-7,08%), alimentos para animais domésticos (-1,66%) e leite em pó (-1,69%).