* Da Redação
Guarapuava – Uma polêmica que foi causada na cidade de Guarapuava, confundiu e levantou questionamentos entre a comunidade católica. Isso se deu em função da postura do padre Phellype Thiago Martins, que até então pertencia ao clero da Igreja Sirian Ortodoxa de Antioquia no Brasil. Além de estar apresentando programa em uma emissora de rádio AM da cidade, o mesmo realiza celebrações com “exorcismo” no espaço da Associação Atlética Banco do Brasil (AABB).
A Diocese de Guarapuava, através de seu Bispo Diocesano dom Antônio Wagner da Silva, informou em nota que “não autorizou nenhum padre do referido Rito” a atuar na Diocese. E sobre o programa na Rádio Cacique AM 760 “não tem nenhuma ligação com a Igreja Católica Apostólica Romana – na Diocese”.
Além disso, envelopes pedindo doação em nome do Santuário Mãe de Deus dos padres do Rito Siríaco começaram a circular na cidade, pedindo doações de R$300,00, R$200,00, R$100,00 ou R$50,00. Muitas pessoas, entre elas católicos, estavam se confundindo com esses pedidos. Também sobre doações para a Igreja, Dom Wagner esclareceu que “toda e qualquer arrecadação, em nome da Igreja Católica Apostólica Romana, no território da Diocese, precisam da autorização do seu Bispo Diocesano”. Sobre as doações que porventura foram realizadas a este Santuário, não foram destinadas à Igreja Católica.
Por outro lado a Igreja Sirian, através de Resolução datada de 15 de dezembro de 2015, extinguiu a comunidade Ortodoxa Santa Mãe de Deus e suas ramificações, destituiu, suspendeu das Ordens e excluiu quatro de seus padres, entre eles Phellype Thiago Martins, por desobediência, insubordinação e desacato a hierarquia da Igreja no Brasil.
A Igreja Sirian, na mesma resolução informou que “não se responsabiliza pelo que for dito, falado ou celebrado” pelos padres que foram excluídos.
Na Rádio Cacique o programa é apresentado no horário das 11h às 12h, e as celebrações acontecem na Associação Atlética Banco do Brasil (AABB), de Guarapuava, nas tardes/noite das segundas-feiras.