22/08/2023
Geral Região

Até 2018, Agrária quer zerar afastamentos

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* Da Redação, com assessoria

Os esforços da Agrária para zerar o índice de acidentes de trabalho com afastamento até 2018 têm gerado resultado. Em 2015, foram registrados três ocorrências desta natureza, o que representa uma redução de 85% em relação ao ano anterior. O desempenho está alinhado com as diretrizes do Planejamento Estratégico e demonstra que a evolução está diretamente relacionada à atenção dos próprios colaboradores à cultura de segurança.

Ações internas específicas, como o projeto de redução de acidentes e o programa de observação comportamental “De Olho” foram determinantes para alcançar os bons resultados. Ambos partem de uma premissa comum: a prevenção. Ao todo, 109 lideranças, entre gerentes, coordenadores e supervisores, receberam treinamentos para detecção e controle dos chamados “desvios”, tidos como a base da escala de segurança.

O conceito é embasado na Pirâmide de Bird, segundo a qual a cada 30.000 desvios registrados, tem-se o potencial para a ocorrência de 3.000 incidentes, 300 acidentes de menor perda (sem afastamento), 30 acidentes de maior gravidade (acidente com afastamento) e um acidente gravíssimo (óbito ou acidente incapacitante).

“Em 2015, os esforços foram centrados na excelência de nossos procedimentos”, observou o coordenador de saúde, segurança e meio-ambiente da Agrária, Cauê Mohler. “Foram trabalhados temas, como trabalho em altura, trabalho em espaços confinados, desenergização e bloqueio de máquinas e equipamentos, inspeções de áreas, movimentação e içamento de cargas, segurança em atividades com eletricidade, entre outros”, destacou.

Com a redução, a Agrária atingiu taxa de frequência de acidentes com afastamento de 1,1. O cálculo leva em conta o número de acidentes multiplicado por 1 milhão, ponderado pelas horas-homem trabalhadas – o que possibilita comparar empresas de diferentes segmentos e portes. Em 2014, a taxa foi de 8,85.

“Na análise crítica do programa ‘De Olho’, ainda verificamos a incidência de desvios relacionados à não utilização de equipamentos de proteção individual. Além disso, grande parte dos acidentes sem afastamento está relacionada a esta causa”, observou o coordenador.

Por conta disso, ações aparentemente simples, como a utilização do corrimão ao acessar escadas, são constantemente relembradas e cobradas. “Já foi possível perceber o resultado dos esforços para a redução dos acidentes de trabalho. Mas devemos sempre trabalhar na antecipação e na prevenção, que só virá com a conscientização e participação de todos os nossos colaboradores”, conclui Cauê.

Cristina Esteche

Jornalista

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