Da Redação
Guarapuava – A fragilidade estrutural e administrativa da Cadeia Pública de Guarapuava deve continuar sem que se tenha uma solução definitiva a curto prazo. Somente nesta semana duas tentativas de fuga em massa foram registradas. A última aconteceu no começo da noite de ontem terça feira (08).
Fora do circuito das reformas e construções das novas unidades anunciadas pelo Governo do Estado, Guarapuava vai depender do sistema prisional de outros municípios. Foram autorizadas, e já começaram, obras em 20 locais.
De acordo com a Secretaria de Segurança Pública do Paraná, quando essas obras forem concluídas, sete mil novas vagas serão abertas, desafogando as cadeias superlotadas, como é o caso de Guarapuava. Não há prazo para conclusão das obras, uma vez que cada uma possui data diferenciada de início e de demanda de trabalhos.
De acordo com a Assessoria de Comunicação da Sesp, o secretário Wagner Mesquita busca alternativas para minimizar os casos de superlotação. Uma delas é a realização de audiências de custódia, em que o preso em flagrante tem que ser apresentado ao juiz dentro de 24 horas após a sua detenção. “O juiz vai decidir se o detido vai para o sistema prisional ou será liberado, porém, com o uso de tornozeleira eletrônica. Isso vai depender do crime cometido”, disse a Assessoria à RedeSul de Notícias.
Em relação à designação de delegados, os nomeados pelo governador Beto Richa, recentemente, começaram um curso na segunda feira (07) com a duração de 90 dias. Só após a conclusão é que Guarapuava ficará sabendo quantos e quais delegados atuarão na 14a. Subdivisão Policial. Atualmente, apenas dois delegados estão na ativa para atender cinco delegacias na região, incluindo a Delegacia da Mulher.