22/08/2023


Geral Região

Vereador alvo de CPI é absolvido em Prudentópolis

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* Da Redação

Prudentópolis – Por nove votos favoráveis e dois contrários, a Comissão Processante instalada pela Câmara Municipal de Prudentópolis contra o vereador Valdir Krik (PPS) teve o processo arquivado, acatando o Relatório Final que opinou pela improcedência da denúncia. A sessão de julgamento do vereador aconteceu nesta sexta feira (18), pela manhã, no Plenário do Legislativo. Votaram favoráveis ao arquivamento, seguindo o relatório final, os vereadores Marcos Vinício dos Santos, Dr. Darley Gonçalves da Rosa, José Amilcar Pastuch, José Adilson dos Santos, João Michalichen Neto, José Petez, Maurício Bosak, Marcos Roberto Lachovicz e o suplente convocado para este ato Dimas Copanski. Votaram contrários o vereador Luciano Marcos Antonio e o suplente convocado para este ato Sérgio Miques.

Estiveram ausentes na sessão de julgamento os Vereadores Osmar Pereira e Júlio César Makuch. Foram convocados os suplentes, em virtude de que nem o denunciante, Clemente Lubczyk, nem o denunciado, Valdir Krik, poderiam participar do ato.

 Após receber as alegações finais de Krik, a Comissão Processante realizou oitiva de testemunhas, analisou os fatos e elaborou o relatório final do processo, onde opinou pela improcedência da acusação, que no entendimento da comissão, é, de que, se houve infração, não ocorreu como vereador, mas sim como servidor público e pelo Município de Prudentópolis deveria ter havido algum processo administrativo, o que não aconteceu. A Comissão entendeu que, enquanto vereador, desempenhou sua função com presença em todas as reuniões plenárias e outras convocadas para discussões diversas, bem como em outras ações que necessitaram a presença do mesmo.

A Comissão Processante foi constituída contra o vereador Valdir Krik (PPS) após denúncia protocolada pelo Partido Solidariedade, através do Vereador Clemente Lubczyk. A denúncia foi pautada em diversos pontos onde o denunciado Vereador Krik estaria se utilizando do seu horário de trabalho, na qualidade de servidor público municipal, lotado na função de Agente de Máquinas e Veículos no Centro de Saúde, para exercer atividades políticas como vereador. Tópicos da denúncia indicam que Krik receberia seus salários normais, além de horas extras, sem descontar os períodos em que se ausentou de suas funções para desempenhar as funções de vereador, com participação em reuniões de comissões da câmara; audiências com deputados e lideranças para encaminhar pedidos da comunidade; em solenidades de entrega de máquinas da municipalidade; reuniões com produtores rurais de maracujá; audiências públicas e conferências na área de saúde, assistência social e defesa civil; mesa redonda sobre o trânsito; reuniões sobre o novo trevo de acesso á cidade; reuniões do Fundeb e de visitas a obras com demais vereadores; ainda sobre a implantação da patrulha do campo, abastecimento de água da cidade, dentre outras.

Diz a denúncia, que Krik registrava o ponto no horário de entrada e de saída, computando inclusive horas extras, e durante esse espaço de seu expediente profissional, exercia a função como Vereador nos eventos deixando de cumprir com suas funções profissionais, e sem descontar de seus vencimentos.

A comissão, após sorteio realizado na sessão para escolha de seus componentes, ficou composta pelo vereador Marcos Vinício dos Santos (PT), como presidente; José Amilcar Pastuch (PSB), como relator, e Osmar Pereira (PTB), como secretário.

Cristina Esteche

Jornalista

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