22/08/2023


Geral Guarapuava

Apesar da chuva intensa, Defesa Civil não registra alagamento

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Da Redação

Guarapuava – Apesar da chuva torrencial que caiu sobre Guarapuava nas últimas horas, a Defesa Civil não registrou nenhum caso de alagamento no município. De acordo com a Fundação Agrária de Pesquisa Agropecuária (Fapa), das 20h de ontem (20) até às 11h desta terça (21), foram registrados 49,2 milímetros de chuva, com acumulado de 93,8 milímetros desde o dia 1° até o dia 21 de junho.

De acordo com o Instituto Simepar, os ventos chegaram até 40 km/h. Na manhã desta terça, o vento chega a 27 km/h na cidade.

Segundo o cabo Espínola, auxiliar de coordenação da Defesa Civil, embora a precipitação pluviométrica tenha sido alta, não foi suficiente para transbordar os rios.

“Guarapuava tem uma característica que se chover 15 milímetros em uma hora, os rios não terão vazão e acabam provocando alagamentos nas áreas vulneráveis. Mas a chuva da noite, embora tenha sido de 24 milímetros, foi compassada, a longo prazo, de 1 a 2 milímetros por hora,  e isso permitiu que o volume de água fluísse”.

De acordo com o meteorologista do Simepar, Lisandro Jacobsen, foram registrados até agora (às 11h40), em torno de 50 milímetros. E a previsão é de que precipitação continue até a quarta feira (22). “Pode passar dos 70 a 80 milímetros no acumulado dos dois dias [hoje e amanhã]”.

Ainda segundo o meteorologistas do Instituto Simepar, na quinta e sexta faz sol, mas deve voltar a chover no final da tarde de sábado, persistindo até o domingo (26).

PREVENÇÃO

Para que moradores em áreas ribeirinhas de Guarapuava não sofram mais com alagamentos, a Comissão de Defesa Civil possui monitoramento constante.

“A equipe da Defesa Civil da Prefeitura faz esse trabalho”, disse o cabo Espínola, da Defesa Civil Regional do Corpo de Bombeiros.

Segundo ele, as áreas monitoradas são a Vila São Vicente, fundos do Residencial 2000 e Vila Concórdia.

“A topografia dessas áreas, a situação sócioeconômica das famílias e, consequentemente, a precariedade das casas contribuem para o risco de alagamentos”.

Cristina Esteche

Jornalista

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