Da Redação
Guarapuava – Policiais civis, incluindo os que prestam serviço em Guarapuava, continuam em estado de greve, apesar das negociações realizadas entre o sindicato da categoria e o Governo do Estado.
Nesta quarta feira (03), estão programadas assembleias regionalizadas que decidirão quais os próximos passos da mobilização que atinge o Paraná. “Estamos em estado permanente de assembleia e com indicativo de greve”, disse um sindicalista à RedeSul de Notícias, nesta terça feira (02).
Enquanto as definições parte do Governo não são colocadas em prática, após a paralisação dessa segunda feira (1°), os policiais voltaram a trabalhar “dentro das possibilidades”.
De acordo com o Sindicato das Classes Policiais Civis do Paraná (Sinclapol), duas reuniões aconteceram ontem segunda, uma na Casa Civil e outra na Secretaria de Segurança Pública do Paraná. O secretário Wagner Mesquita se comprometeu a trabalhar em cima das questões relativas à sua pasta. De acordo com o presidente do Sinclapol, André Gutierrez, um dos compromissos é a substituição dos coletes à prova de balas, que estão vencidos, por outros novos. O prazo é de 40 dias. Em relação às outras demandas, como a adequação do estatuto da categoria – o atual foi aprovado em 1982 -, a correção da tabela salarial de acordo com a Constituição Federal, entre outras questões, Mesquita disse que pedirá agilidade á casa Civil. “Queremos a efetividade dessas ações”, enfatiza Gutierrez.
A contratação de dois mil novos agentes policiai que vem sendo propalada pelo Governo do Estado, segundo sindicalistas, não é verdadeira. “O Governo está recontratando os mesmo dois mil agentes de cadeia que já se encontravam trabalhando. Não tem nenhum novo e esse contingente não dá conta da demanda exigida no estado inteiro”, diz um sindicalista à RSN.