Da Redação
Guarapuava – O cheiro forte que exala da estação de tratamento de efluente e a fumaça que sai das chaminés da Agromalte, tem provocado a reclamação de moradores na Colônia Vitória, no distrito de Entre Rios, em Guarapuava. Durante a semana, inúmeras pessoas tem entrado em contato com a RedeSul de Notícias por causa dessa situação.
Entretanto, de acordo com o Departamento de Marketing da Agrária, proprietária da maltaria, a cooperativa já tomou todas as medidas necessárias para minimizar eventuais efeitos negativos causados por emissões atmosféricas oriundas de suas caldeiras. “Todos os procedimentos de manutenção e limpeza das caldeiras estão sendo realizados inclusive com frequência maior do que o recomendado”.
Para reduzir eventuais desconfortos à comunidade, a Agrária anuncia que está realizando “considerável investimento” na substituição das caldeiras existentes por quatro equipamentos novos importados de última geração, que inclusive devem superar todos os parâmetros de emissões atmosféricas exigidos no país. A cooperativa também possui vigentes todas as licenças ambientais exigidas pelos órgãos competentes.
“Com a entrada em plena operação das novas caldeiras, cujas obras encontram-se em andamento e deverão ser entregues até o final deste ano, os moradores não deverão mais sentir os incômodos relatados”, diz a Agrária em nota encaminhada à imprensa.
No texto, a Agrária também reforça que a utilização das caldeiras cumpre importante função ambiental, ao transformar resíduos de safra, como casca de grãos, sabugo de milho, palha, entre outros, em fonte de energia. De outra ordem, esse material seria destinado a aterro próprio para tal finalidade, acarretando maiores impactos ambientais.
Em relação ao odor eventualmente observado por moradores, a Agrária esclarece que também está investindo fortemente em obras de adequação da estação de tratamento de efluentes da maltaria. Parte do novo sistema já está em operação, com previsão de conclusão das obras para setembro. Após um período de estabilização, de quatro a seis meses, os odores deverão se reduzir a níveis imperceptíveis.
“A Cooperativa Agrária Agroindustrial lamenta eventuais incômodos causados, destaca que todas as exigências dos órgãos responsáveis estão sendo cumpridas e reforça seu compromisso com uma atuação industrial sustentável para a comunidade, o negócio do cooperado e o meio ambiente”.