Professores da Unicentro realizam assembleia nesta quarta, nos campi de Guarapuava e Irati

Da Redação

Guarapuava – O Sindicato dos Docentes da Unicentro (Adunicentro) realiza assembleia às 14h desta quarta (19), nos campi Cedeteg, em Guarapuava, e em Irati. A categoria vai deliberar sobre a greve ou não na Universidade. De acordo com o primeiro secretário da entidade, Denny William, a pauta tratará da análise de conjuntura sobre a política de ajuste fiscal proposta pelo Governo Federal no projeto de emenda constitucional (PEC 241). No Paraná, o governador Beto Richa, segundo Denny,  além do descumprimento da agenda prevista no “Compromissos do Paraná com a Educação Pública” e o desrespeito à data-base da categoria, outras pautas justificam a greve em curso no Paraná: retirada do projeto 043/2016 que está na Assembleia Legislativa; pagamento das progressões e promoções; equiparação dos salários dos(as) funcionários(as) Agente 1 ao piso mínimo regional; reajuste do auxílio transporte para os(as) funcionários(as) PSS; retirada da falta do dia 29 de abril de 2016; pautas nacionais – revogação da MP 746, rejeição da PEC 241 e do PLS 54 (PL 257 aprovada na Câmara), não à reforma da previdência.

De acordo com o sindicalista, uma reunião na segunda (17) com o chefe da Casa Civil, Valdir Rossoni, em Curitiba, o Governo do Paraná alegou que não tem recursos para cumprir o acordo realizado no final da greve de 2015. Para Denny, o governo está subestimando a receita e desconsiderando que a economia nacional está voltando a ser aquecida, ao fazer cotação com base no dólar. A vinculação da expansão do gasto público meramente ao índice oficial de inflação acarretará, em médio e longo prazo, notórios prejuízos às universidades, freando a expansão de oportunidades aos brasileiros, sobretudo aos mais pobres. O governo está sacrificando a população aumentando o IPVA e outros tributos”.

O Sindicato registra também a desaprovação em relação à Desvinculação de Receitas da União (DRU) para a saúde, a educação, a ciência e a tecnologia, considerados “aspectos fundamentais da construção de uma nação soberana”.

Reafirma ainda a defesa da aplicação de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) na educação pública em seus diversos níveis, tal como preconiza a Lei nº 13.005/2014 que regulamenta o Plano Nacional de Educação.