Ocupação: "briga" nas redes sociais está acirrada

Da Redação

Guarapuava  –  A ocupação da Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro) divide os acadêmicos. De um lado, o movimento Ocupa Unicentro, "briga" por direitos amplos contra o que consideram um "desmanche da educação":  proposta do governo de reforma do ensino médio, a PEC 241 e o avanço da proposta ”Escola Sem Partido”, entre outras. Os ativistas reivindicam também o restaurante universitário, a moradia estudantil, aparelhamento dos cursos, e já soma conquista: uma comissão permanente para debater assuntos específicos com a direção do campus.

Do outro lado, o movimento Unicentro Livre agrega acadêmicos que desejam o direito de ter aulas, de poder concluir os cursos. Eles dizem que não são contrários ao movimento nacional, mas defendem os princípios norteadores do movimento são a liberdade e direitos individuais, cujo principal objetivo é reconstruir um ambiente acadêmico com participatividade, democracia, pluralidades de ideais e que estes, sejam respeitados.

A "briga" acontece também nas redes sociais. Durante o final de semana o Unicentro Livre divugou uma Nota de Repúdio dizendo que 

"tentaram silenciar a Unicentro Livre, nossa página saiu fora do ar, por esse motivo criamos a Unicentro LIVRE 2.0 onde se fará jus a liberdade que fundamenta o Estado Democrático de Direito. 
Essa repressão que ocorreu hoje veio para salientar o real cenário que se encontra nossa universidade, revela claramente o estado de segregação, repressão, subjugação e autoritarismo".