Do UOL
Um forte terremoto de magnitude 7,8 foi registrado a cerca de 90 quilômetros ao nordeste da cidade de Christchurch, na ilha sul da Nova Zelândia, às 23h no horário local (9h em Brasília) deste domingo (13), segundo o Departamento Geológico dos Estados Unidos.
O tremor foi seguido por fortes réplicas. "Espero que estejam todos em segurança após o terremoto desta noite", disse o primeiro-ministro do país, John Key, em mensagem no Twitter.
A Defesa Civil disse que ainda é cedo para avaliar danos e saber se houve feridos ou mortos. O terremoto derrubou o fornecimento de eletricidade em algumas áreas e levou pessoas para as ruas da capital Wellington (na ilha norte). Há relatos de construções danificadas na pequena cidade rural de Cheviot, próxima ao epicentro. Segundo o serviço de ambulâncias indonésio, ainda não houve nenhum chamado para atendimento de feridos.
Embora o Centro de Alerta de Tsunami do Pacífico não nem tenha disparado nenhum aviso, a Defesa Civil do país emitiu um alerta para possíveis ondas gigantes. O órgão aconselhou moradores na costa leste da ilha sul a buscarem abrigo em áreas mais altas.
O site do órgão do governo da Nova Zelândia responsável por emitir informações sobre riscos geológicos apontou que o tremor foi sentido em todo o país e advertiu os cidadãos que fiquem atentos a réplicas.
Christchurch, a maior cidade da ilha sul do país, sofreu outro forte terremoto em fevereiro de 2011, quando 185 pessoas morreram.
Tamsin Edensor, moradora de Christchurch e mãe de dois filhos, disse à agência de notícias Associated France Press que o tremor durou um "longo tempo". "Estávamos dormindo e acordamos com a casa tremendo", disse.
Edensor contou que não havia sinais de danos em sua rua e que a energia não havia sido cortada. "Estamos sentido réplicas [do terremoto] no momento. Vamos estocar suprimentos e água por garantia."
"A casa inteira sacudiu como se fosse uma cobra, alguns objetos espatifaram-se no chão e a eletricidade foi cortada", disse uma moradora de Takaka, também na ilha sul, em entrevista a uma rádio local.
(Com agências internacionais)