22/08/2023


Com câncer na boca, Gilson pede a ajuda das pessoas solidárias

Pai de três filhos está sem condições de trabalhar

gil

Há dois anos Gilson Carlos de Oliveira, 32 anos, descobriu que tinha câncer na boca. Ele já passou por vários procedimentos cirúrgicos, foi demitido e não conseguiu nenhum benefício da Previdência Social, porque é considerado apto ao trabalho, mesmo usando morfina para acalmar a dor que sente. Sem poder trabalhar e sem nenhuma remuneração, Gilson precisa da solidariedade humana para comprar alimentos e os medicamentos necessários para o tratamento.

Até alguns meses, mesmo doente, o morador do bairro Morro Alto em Guarapuava, continuou trabalhando como motorista numa fábrica de farinha de carnes no município de Telêmaco Borba. Ele é pai de três filhos e padrasto de uma menina.

Ao saber da doença do caminhoneiro, segundo Gilson, a empresa lhe deu um atestado e segurou a sua carteira de trabalho por seis meses. “Eu nunca pedi a carteira e quando fui fazer a primeira cirurgia o médico me deu um atestado para 40 dias, mas já no oitavo eu voltei trabalhar”. Após a segunda cirurgia e um novo atestado, desta vez para 90 dias, a empresa o dispensou, alegando que ele estava em período de experiência.

De lá para cá, o quadro clínico de Gilson se agravou com a evolução da doença. Segundo uma amiga de Gilson, Marcela Brand, ele requereu “encosto” junto ao INSS, mas foi negado porque a perícia o considerou apto a trabalhar. “Como ele vai trabalhar se usa morfina para acalmar a dor”? Segundo Marcela, ele tem a ajuda dos irmãos e do pai. “É um desespero total”.

Quem quiser ajudar o Gilson pode entrar em contato com ele pelo telefone celular 42- 99906571 ou fazer depósito financeiro na conta de Jenifer Oliveira, sua irmã: Agência 0389 – Caixa Econômica Federal – Conta poupança – 00242979-7.

Cristina Esteche

Jornalista

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