22/08/2023
Guarapuava Segurança

Após dez anos, veículos apreendidos são retirados da 14ª SDP

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Da Redação

Guarapuava – Após mais de uma década, os veículos, caminhões e motocicletas depositados nos pátios da 14ª Subdivisão Policial de Guarapuava estão sendo retirados. De acordo com o delegado chefe, Rubens Miranda Junior, os carros foram apreendidos em operações policiais e já somam mais de 600 unidades. Alguns, eram colocados num barracão. Porém, a falta de segurança no local, fez com que mais de 120 tenham sido destruídos pelas chamas em um incêndio no barracão, em agosto de 2016. “Cerca de 80% tiveram destruição total”, segundo Miranda Junior. Outro incêndio foi registrado em  janeiro de 2017, quando um veículo foi destruído pelo fogo também no depósito da Polícia Civil.

A retirada dos veículos dos pátios e das ruas, segundo o delegado, está sendo possível porque a Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp) alugou um novo espaço, no perímetro urbano da cidade. “Nesse local temos segurança e monitoramento diário e noturno. Estamos levando aos poucos”. Segundo o delegado, essa conquista foi uma soma de esforços entre as forças políticas de Guarapuava e da própria polícia. “É uma reivindicação de mais de dez anos. A deputada Cristina [Silvestri] não mediu esforços, assim como o secretário de Justiça Artagão Junior, o deputado Bernardo Carli e o prefeito Cesar Filho. Nós, da polícia, também ligávamos diariamente acompanhando o trâmite do processo para a liberação da locação”.

De acordo com Rubens Miranda Junior, para acabar com esse depósito, o ideal é a venda antecipada dos bens apreendidos. “O correto seria que esses veículos acompanhassem o inquérito quando este é enviado ao Fórum, mas isso não acontece”. Segundo o delegado, há uma orientação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), para que seja efetuada a venda antecipada do bem apreendido e o valor depositado numa conta. “Quando acabar o processo e o bem tiver que ser devolvido haverá o ressarcimento em espécie e com juros, evitando a depreciação em ruas e pátios e ainda os gastos do dinheiro público com o aluguel de barracões. Além disso, é uma questão de saúde pública”.

 

Cristina Esteche

Jornalista

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