Da Redação
Guarapuava – Céu azul, sol, gramado, rio. Este foi o cenário escolhido pelo funcionário público Elio Oscar Iachinski para praticar voo livre e curtir muita adrenalina. Adepto do parapente há anos quando concluiu o curso na Associação Voo Livre em Guarapuava, Elio aproveita as tardes de sábado para treinamento da inflagem da vela. “A inflagem é o principal do esporte e não é uma tarefa fácil”. Segundo Elio, a maior dificuldade é encontrar condições climáticas favoráveis. “Dependemos da direção do vento, pois para voar temos que estar contra ele”.
Na tarde desse sábado (25), no Parque Recreativo Jordão, Elio enfrentou o vento predominante em Guarapuava que é o leste, quando o ideal para o voo seria o vento sul.
De acordo com o praticante do esporte radical, em Guarapuava a desinformação limita a entrada de novos adeptos no voo Livre. “Somos apenas em seis, mas porque falta divulgação”.
O parapente é feito de materiais como o nylon e poliéster não porosos e impermeabilizados para que o ar que entra durante o voo não atravesse o tecido, mantendo assim a pressão interna e o parapente inflado. Para a aquisição do equipamento completo, o praticante desembolsa entre R$ 6 mil e R$ 7 mil, se a opção for pela segunda mão. Antes de qualquer coisa é preciso fazer a matrícula numa escola legalizada, com instrutor especializado. “Em Guarapuava temos apenas o Marcio Brandelero”. Mas o principal de tudo para desfrutar do parapente é respeitar o esporte e seus limites.