22/08/2023
Geral Guarapuava

Guarapuava será a cidade piloto para a efetivação do Botão do Pânico

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Da Redação com assessoria

Guarapuava – O Botão do Pânico, lei que auxiliará mulheres vítimas de violência em todo o Paraná, começará a ser testado em Guarapuava. Os resultados obtidos aqui com as primeiras mulheres a usarem o aparelho servirão como modelo para o restante do Estado, que terá a implantação do botão feita gradativamente pela Secretaria da Segurança Pública e Administração Penitenciária do Paraná (SESP). A lei que implantou o aparelho é de autoria da deputada estadual Cristina Silvestri (PPS) e foi sancionada em agosto do ano passado pelo governador Beto Richa.

Atualmente, a implantação do botão em Guarapuava está em fase de alinhamento entre os órgãos que terão contato direto com as mulheres que estiverem com o botão em mãos, como a 1ª Vara Criminal de Guarapuava, Secretaria de Políticas Públicas para as Mulheres de Guarapuava, Serviço de Atendimento Especializado (SAE) e Polícia Militar. A instalação dos primeiros botões em Guarapuava foi garantida à deputada Cristina pelo secretário de segurança, Wagner Mesquita de Oliveira.

Na semana passada, em reunião com representantes oficiais das unidades de enfrentamento do município (foto acima), representados pela delegada da Mulher, Amanda Ribeiro, com a juíza Carmen Mondin, com a secretária de Políticas Públicas para as Mulheres, Priscila Schran, com a enfermeira do SAE, Clarice Kunkel, com a tenente Beatriz Manfroi e com o tenente-coronel Eric, foi discutido a parte da logística da distribuição dos botões e, dos atendimentos para quando os aparelhos forem acionados.

“Estamos definindo quais os grupos de mulheres em situação de violência que serão atendidas neste primeiro momento de implantação. Outra situação que estamos alinhando também é referente à logística de atendimento da PM, que ficará responsável por atender rapidamente as mulheres que acionarem os botões”, explica a deputada Cristina.

Segundo Priscila Schran, secretária de Políticas Públicas para as Mulheres, outro ponto que está sendo definido é sobre o tratamento posterior ao atendimento da PM às vítimas.

“Estamos definindo também o tratamento e o amparo que será dado a essas mulheres após o atendimento da PM. Para onde serão levadas e quais os profissionais que farão seu acompanhamento”.

Até o momento, a Secretaria de Segurança não divulgou quantos botões serão disponibilizados na primeira fase de implantação, que deve acontecer efetivamente ainda este ano.

Cristina Esteche

Jornalista

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