22/08/2023


Geral Guarapuava

Bispado de Guarapuava pede absolvição de acusados na Operação Sacrilégio

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Jonas Laskouski com informações da Diopuava

Guarapuava – A Diocese de Guarapuava, através de seu representante máximo, o bispo Dom Antônio Wagner da Silva, divulgou nesta segunda feira (17), uma Declaração Pública, pedindo a absolvição dos acusados na Operação Sacrilégio e também, o arquivamento do processo. Deflagrada em novembro de 2014 pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado), a operação investigou supostos superfaturamentos na reforma da Casa de Líderes e a apropriação indevida de recursos do Setor de Obras da Mitra, do qual o padre Sércio Catafesta era o responsável.

ENTENDA 
Operação Sacrilégio tem quatro pessoas presas em Guarapuava 
Gaeco continua ouvindo pessoas na Operação Sacrilégio 
Três das quatro pessoas presas na Operação Sacrilégio já foram liberadas 
Mitra se cala perante Operação Sacrilégio 
Padre Ari Marcos Bona, da Paróquia Sant'Ana, se afasta do ministério 
Ato de apoio ao padre Ari Marcos acontece às 20h desta segunda (26) 
A voz do povo é a voz de Deus? 
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Petição online pede remoção de Dom Wagner, bispo de Guarapuava 
"Não devo, não ameacei, não roubei", diz padre Sercio em entrevista

Como nós pudemos relembrar nos links acima, muita já aconteceu, e muito ainda deve acontecer. O processo continua em andamento e está nas mãos do promotor Willian Gil, do Ministério Público. Segundo ele, três testemunhas que não residem em Guarapuava ainda precisam ser ouvidas, para que aconteça a próxima fase do processo.

A Declaração Pública, assinada por dom Wagner e pelos membros de todos os conselhos da Diocese (Conselho Diocesano para Assuntos Econômicos, Conselho Presbiteral e Colégio dos Consultores), afirma que não houve desvio algum, tampouco superfaturamento em obras da Mitra Diocesana, após auditorias internas realizadas pela própria Mitra.

"Não existindo irregularidade ou crime, sequer vítima de crime patrimonial, como quer o acusador, não há que se falar em processo, visto que se trata apenas e tão somente de um ritual de constrangimento, autopromoção, exposição tanto pessoal como institucional, além de exploração da dor humana diante da flagrante injustiça em que incorrem os acusados que tiveram e ainda tem, a presunção de inocência comutada pela presunção de culpa em pleno século XXI", diz um trecho da declaração.

A íntegra, você lê abaixo, enquanto esperamos os próximos capítulos.

Cristina Esteche

Jornalista

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