Da redação No segundo dia da audiência de instrução, que vai definir se o ex-deputado Luiz Fernando Ribas Carli Filho vai a júri popular, três testemunhas foram ouvidas, duas de defesa e uma de acusação. Faltam agora as oito testemunhas de defesa que serão ouvidas através de cartas precatórias, já que se encontram em outras cidades.
A primeira pessoa ouvida hoje foi Alex Nascimento da Silva, testemunha de acusação. O garçom do restaurante onde Carli Filho jantou na noite do acidente relatou, como já era esperado, a grande quantidade de bebida alcoólica ingerida pelo ex-deputado naquela noite.
Depois foram ouvidas duas testemunhas de defesa. A primeira foi Heitor Izidoro, chefe do gabinete do ex-deputado. Depois foi a vez do neurocirurgião José Antonio Mangue, primeiro a prestar atendimento a Carli Filho no Hospital Evangélico. Em seu depoimento, o médico enfatizou que não partiu dele a sugestão de transferir o ex-deputado para São Paulo. Ele comentou que a orientação provavelmente foi feita por algum médico particular da família.
A promotora Lucia Inez Giacomitti Andrich se mostrou satisfeita com o depoimento das 17 testemunhas de acusação. Ela destacou que a defesa terá três dias para se pronunciar, algo necessário devido à ausência de sete testemunhas número considerado alto que defenderiam Carli Filho. Após o término da audiência de instrução, será marcada a data para o depoimento do ex-deputado.
Com informações da Rádio CBN Curitiba
Foto: o chefe de gabinete do ex-deputado, Heitor Izidoro, foi uma das testemunhas de defesa ouvidas hoje (5) (Nagel Coelho/Rede Sul de Notícias)