Da Redação com Assessoria
Guarapuava – A partir de 2017, o Escritório de Prática Jurídica (EPJ) da Faculdade Campo Real amplia suas atividades para abrigar também o Centro de Mediação, Arbitragem e Práticas Restaurativas. “No que se refere às práticas restaurativas, o EPJ passará a ser referência para todos os projetos de desenvolvimento de tais práticas na cidade de Guarapuava”, explica a professora do curso de Direito, Patricia Melhem Rosas.
No último sábado (06), foi realizada uma reunião entre as pessoas que já passaram por cursos de formação de facilitadores. O evento contou com a presença da juíza da 3ª Vara Criminal, Carmen Zolandeck Mondin; juíza da Vara da Infância e Juventude, Raffaella Zarpelon, além do psicólogo e analista judiciário, Edson Linhares, que vem conduzindo as práticas restaurativas, junto ao Centro Judiciário de Solução de Conflitos (CEJUSC).
A reunião, que foi realizada no modelo de círculo de diálogo, abordou novas possibilidades para ampliação do novo modelo de pacificação de conflitos, agregando mais voluntários já formados.
Os voluntários foram e serão cadastrados e passarão a colaborar em duas iniciativas principais no Centro de Práticas Restaurativas: uma voltada à conflitos envolvendo violência doméstica e familiar contra a mulher, com atendimento a autores de violência e círculos entre vítima e autor; e outra iniciativa com grupo de adolescentes em conflito com a lei.
“A Justiça Restaurativa é um novo paradigma de gestão de conflitos, que propõe maior oportunidade de diálogo, reparação de danos, satisfação à vítima e reconstrução de relacionamentos individuais e sociais, com ampla participação dos envolvidos e da comunidade”, explica a professora Patricia.