Da Redação
Guarapuava – A Câmara de Vereadores de Guarapuava está novamente envolta em escândalo, crise política e moral. O estopim da nova fase negativa do Legislativo guarapuavano foi detonado nessa terça feira (13), com a denúncia apresentada pelo Ministério Público contra o presidente da Casa, João do Napoleão, e contra o vereador Rodrigo Crema (LEIA MAIS AQUI SOBRE A DENÚNCIA).
A situação foi agravada após a sessão ordinária de ontem, numa baixaria protagonizada por Napoleão e pelo vereador Germano Toledo Alves, até então amigos inseparáveis.
Napoleão foi acusado de ter adulterado a revisão do regimento Interno, realizada pela Comissão de Assuntos Relevantes, da qual Germano Alves é o presidente (LEIA MAIS AQUI SOBRE O CASO).
Na manhã desta quarta (14), as opiniões se dividiram entre os vereadores que presenciaram a baixaria entre Napoleão e Germano. Uma parte afirma que a ruptura entre os dois pode ter reflexos diretos na maneira como a Câmara vem sendo administrada nos últimos anos. De outra parte, alguns vereadores defendem que a cena não passou de uma armação, como forma de tentar proteger Napoleão da responsabilidade por ter alterado um documento oficial.
EXPECTATIVA
A expectativa da população guarapuavana era de que, com a eleição de 12 novos vereadores, a Câmara fosse administrada de forma mais ética, transparente e moral. Porém, nem mesmo a renovação dos vereadores está afastando os escândalos do Legislativo.
Para a próxima semana, na sessão ordinária, vereadores estão se preparando para apresentar documentos que podem agravar ainda mais este novo escândalo que atinge o Legislativo e os legisladores de Guarapuava.