Unicentro arrecada livros e outros materiais para a 1ª Feira das Traças, no campus Santa Cruz

Da Redação, com assessoria

Guarapuava – Acadêmicos e professores da Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro) estão sendo convidados a doar livros, apostilas, revistas, gibis e xerox para a realização da 1ª Feira das Traças que será realizada no campus Santa Cruz. A entrega poderá ser feita até esta sexta (18), depositando o material nas caixas de arrecadação espalhadas pelo campus. A partir de segunda (21), os acadêmicos poderão retirar o material que interessa, numa partilha de conhecimento.

As feiras de trocas têm como base os princípios da economia solidária, ou seja, substituir o lucro, a acumulação e a competição por cooperação e solidariedade. Valorizando sempre os recursos da natureza que serão utilizados de forma sustentável. Além de incentivar a leitura por parte dos alunos, também há possibilidade de abrir as portas para a comunidade, expandindo o alcance do objetivo principal: a construção e o acesso ao conhecimento.

O acadêmico de Pedagogia, Marcelo Alves, foi um dos alunos que aproveitou para doar aquilo que não utilizava mais. “A feira tem uma grande importância não só para os novos alunos que irão de certa forma economizar com alguns materiais, mas também é uma forma de socializar, de unir os acadêmicos calouros com os veteranos, trocando não apenas material de estudo, mas também tendo a oportunidade de trocar ideias, fazer novas amizades”, reflete o estudante.

O diretor do Campus Santa Cruz Ademir Fanfa Ribas, enfatiza que a Feira das Traças foi uma necessidade percebida durante o Conselho Consultivo no início de 2017, onde os alunos, o Diretório Central dos Estudantes (DCE) e a direção conversam para traçar estratégias que serão desenvolvidas durante o ano. “Nós percebemos essa demanda dos alunos e resolvemos organizar em conjunto com eles, algo que possibilitasse essa troca. É a primeira edição, mas já conseguimos arrecadar uma variedade de materiais, isso mostra que a Feira foi bem recebida, e que a proposta pode se tornar uma atividade permanente no calendário universitário”, comenta.

O acadêmico de Pedagogia pondera que além de aproximar os cursos, a principal contribuição é a solidariedade. “Eu vejo como uma forma de ser solidário, adquirir novos materiais, muitas vezes, é difícil. Ao invés de descartar materiais que não lhe são mais necessários, a pessoa poderá ajudar um aluno que está precisando e não tem condições”, complementa Marcelo.