Da Redação com imagem de Dayane Munhoz
Guarapuava – Sindicalistas e professores das universidades estaduais do Paraná entregaram, antes do meio dia desta quarta (30), um documento propondo um debate sobre a transparência nas instituições de ensino superior mantidas pelo Governo. O documento foi entregue ao presidente da Assembleia Legislativa do Paraná, deputado Ademar Traiano e é resultado da audiência realizada na manhã desta quarta. O conteúdo pede uma reunião com a Casa Civil e com a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), além de outras demandas. Após as conversas desta quarta, sindicalistas dão um voto de confiança a Traiano e ao Governo. “Os sindicatos estão esperançosos de que essas negociações aconteçam e surtam efeitos positivos”.
A intenção do comitê é mostrar ao Governo do Paraná que as universidades podem ser transparentes – esse é o discurso do governo em defesa do Meta4 -, abrir as contas e mostrar tudo o que é feito com os recursos públicos sem, entretanto, estar enquadradas no Meta4, "pois isso vai prejudicar e tirar direitos, tanto dos técnicos como dos docentes”, disse o sindicalista Daniel Flauzino, do Sindicato dos Trabalhadores da Unicentro (Sintesu), à RSN.
De acordo com o sindicalista, Traiano se comprometeu a levar o documento e intermediar uma reunião com o chefe da Casa Civil, Valdir Rossoni, e com o secretário de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), João Carlos Carvalho.
“Nós dos sindicatos entendemos que o deputado Traiano tem uma força política expressiva frente ao Governo, e vai conseguir intermediar uma negociação, como já fez no passado”.
Das sete universidades estaduais do Paraná, duas – Unespar e UENP – já estão inseridas no software do Governo, o Meta4. Segundo Daniel, as duas instituições não estão conseguindo fazer as promoções e progressões. “São direitos dos seus servidores”.
De acordo com o sindicalista, o comitê também solicitou ao presidente da Alep, a sua intervenção para que demandas das carreiras não fiquem paradas, por vinculação do não encaminhamento dos dossiês, pelas universidades de Maringá (UEM), Londrina (UEL) e Cascavel (Unioeste). Uma das demandas paradas é a PL do Tide [Tempo de Dedicação Intengral] como regime de trabalho e não como gratificação.