Da Redação
Guarapuava – Ele já foi o violonista do grupo Raça Negra, já fez parte da Atrium Jazz Band, orquestra que tocou nos 50 anos da TV Record e no programa da Hebe Camargo, no SBT, mas a sua formação é jazz e blues. Fernando Martins, capelão internacional, escritor, conferencista, sociólogo, teólogo e coaching, é também produtor musical e tem um novo projeto para 2018: formar um quarteto especializado em jazz e blues.
Fernando visitou o Departamento de Jornalismo da RSN na tarde desta sexta (29). Ele está em Guarapuava para um curso de formação de líderes, no qual é um dos conferencistas ao lado de Rodrigo Teras. Ambos pertencem à Jethro Internacional, especializada em capelania e certificação internacional.
Segundo Fernando, ele é de uma família pobre que viveu na periferia de Guarulhos, em São Paulo. Ligado à música, tocando em vários grupos, um dia, em 2002, sentado em seu quarto, recebeu uma ligação telefônica que o convidava para compor o Raça Negra. “No começo pensei que era trote, mas depois vi que era sério”. Foi com o grupo de pagode que Fernando saiu do interior de São Paulo para conhecer o Brasil. “Foi uma grande oportunidade e uma virada na minha carreira. Conheci o Brasil de ponta a ponta”. Em 2003, porém, passou a compor a Atrium Jazz Band. “Fazíamos muitos musicais com várias artistas e a apresentação era da Adriane Galisteu. Eram artistas que fizeram parte do início e do então momento da Record”.
Foi nesse projeto que a ex-apresentadora Hebe Camargo, já falecida, conheceu a orquestra e a levou para o SBT. “A Orquestra ficou no SBT de 2004 a 2009, mas saí em 2006”.
Sempre ligado às questões humanitárias e a administração de empresas, Fernando foi contratado pela Jethro International onde permanece até agora. “Trabalhamos para a transformação da sociedade”. Mas a música continua presente. “Paralelamente, trabalho com produção musical, trilhas sonoras, dentro do estúdio, mas em 2018 quero montar um quarteto de jaz e blues”.