Baratas no Pérola do Oeste: Vigilância Sanitária ainda não se pronunciou

Guarapuava – A Rede Sul entrou em contato com a Vigilância Sanitária na manhã de hoje (30) para obter informações sobre o problema das baratas que infestam algumas residências no Jardim Pérola do Oeste. Depois, conforme solicitado pela vigilância a redação procurou a assessoria de imprensa da Prefeitura de Guarapuava para que a mesma autorizasse alguém do órgão a se pronunciar sobre o caso, fato que não aconteceu até agora (14h55).
Na manhã de hoje, em um programa da Rádio Cultura AM, a moradora do Pérola do Oeste, dona Maria Alice se queixou do problema, relatando que a infestação acontece há pelo menos três anos. Na mesma localidade se encontra a Secretaria de Saúde e a Vigilância Sanitária.

Doenças As baratas são consideradas veiculadoras de doenças causadas por disseminação mecânica de patógenos diversos tais como esporos de fungos, bactérias, vírus, etc., nas pernas e no corpo, adquiridas quando percorrem esgotos e lixeiras ou outros lugares contaminados.
Assim, por exemplo, é que certas bactérias podem causar gastroenterites e surtos diarréicos, quando do contato destes animais (sua saliva ou excrementos) com alimentos ou utensílios de uso humano, como copos, talheres, bandejas, panelas, etc.
Além disso, os excrementos e pele resultantes de suas mudas podem provocar reações alérgicas tais como o lacrimejamento, erupções cutâneas e coriza, em pessoas mais sensíveis.
Os patógenos mais comuns associados às baratas incluem bactérias dos gêneros Salmonella (veneno alimentar), Staphylococcus, Streptococcus, Coliform, Bacillus e Clostridium, a bactéria Escherichia coli (diarréia) e Shigella dysenteriae (desinteria), protozoários causadores de toxoplasmose e antígeno de hepatite B.