Pinhão – Encenação da Paixão de Cristo promete novidade

Pinhão -O grupo de teatro de Pinhão, Nova Geração, promete novidades para a encenação deste ano da Paixão e Morte de Jesus Cristo. O coordenador Edílson José da Rosa (Xirú) e Pierry Ferrari, da Pastoral da Comunicação da Paróquia Divino Espírito Santo, afirmaram que o público irá se encantar e se emocionar com a apresentação de 16 passagens da vida de Cristo.

Pelo segundo ano consecutivo, o evento será realizado no Complexo Esportivo Rubens Spengler (Ginasião). Segundo Xirú, o espaço é mais apropriado pois oferece mais conforto aos expectadores e também por causa do clima. “No ginasião ficamos tranqüilos se chover e também as pessoas podem ficar sentadas, confortadamente”, disse ele. O espetáculo está previsto para começar às 19h30 e terá a duração de 1h40. 

 Mais de 100 atores estão envolvidos na encenação, além dos atores do grupo de teatro, atuarão alunos do Projeto Pró-Jovem e também do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti). Há quatro meses o grupo já vem preparando o espetáculo, trabalhando com textos e as gravações. “Os ensaios começaram no início da quaresma”, contou Xirú. Pierry, responsável pelo cenário e figurino, falou sobre algumas das modificações. “Teremos mais jogo de luzes, cores, e o palco terá cerca de 800m²”, afirmou

 Em relação ao ano passado houve uma redução no número de atores. “O número de atores diminuiu devido à falta de espaço, mas há muitas pessoas novas participando pela primeira vez. Temos famílias inteiras atuando na peça”, comentou o coordenador. Ele também frisou que todos os atores e outros participantes são voluntários, e que tudo é feito através de apoios recebidos do comércio, da prefeitura, da igreja e de doações de fiéis. “A nossa maior dificuldade é conseguir essas doações, e este ano com as novas cenas ficou mais caro, mas vale a pena, pois as pessoas esperam algo diferente”. afirmou.

O coordenador relembrou da sua trajetória com a peça que já tem dez anos. “Comecei desde a primeira, atuei duas vezes como ator e depois como diretor, e esse ano comemoramos uma década”. Para ele, a encenação apesar de ser uma história que todos conhecem, cada vez que assistem as pessoas ficam emocionadas. “Na realidade é a mesma coisa, mas ao mesmo tempo é diferente. É um momento que ficamos mais próximos de Deus e o que ele viveu”, concluiu.

Fonte:Fatos do Iguaçu