O paranaense, incluindo os guarapuavanos e outros moradores de municípios da região, terão mais dias de instabilidade atmosférica e a chuva só dará trégua a partir de 25 de janeiro. A previsão é do Climatempo. A temperatura, entretanto, seguirá em elevação chegando a atingir a máxima de 28 graus já neste domingo (14). Nesta sexta feira (12), a previsão é de seis milímetros de chuva em Guarapuava com a máxima prevista de 27 graus.
De acordo com o Climatempo, quem está de folga nas praias do litoral do Paraná e de Santa Catarina terá que esperar o fim de semana para que voltem a ocorrer períodos de sol, quando se espera a diminuição da nebulosidade e da chuva sobre os dois estados. Vai continuar quente e abafado nas regiões paranaenses e com chuvas típicas de verão. Já para o Rio Grande do Sul, a previsão é de aumento da chuva no fim de semana, com risco de temporais.
Por causa do tempo chuvoso, a temperatura terá brusca queda nos próximos dias em Guarapuava com os termômetros devendo registar a máxima de 23 graus a partir de quinta (18) até o dia 24. No dia 25 de janeiro o sol deverá predominar, sem previsão de chuva.
Como pode ser observado, o verão está sendo uma estação chuvosa por estar sofrendo a influência do fenômeno climático La Niña, que resfria a Temperatura da Superfície do Mar (TSM) e que já está atuante desde a primavera. Segundo o meteorologista do Simepar, Cezar Duquia, a probabilidade indica que as chuvas acumuladas devem ficar abaixo da normal climatológica na área compreendida entre a Região Central e o Norte do Paraná. Da Região Central ao Sul, deve chover acima da normal climatológica na média. “Não há previsão de seca”, informa Duquia. As temperaturas devem permanecer dentro da normalidade histórica, ou seja, elevadas.
O verão paranaense costuma ser chuvoso devido a frentes frias ou quentes que se deslocam pelo sul e pelo sudeste do país, desestabilizando a atmosfera. Outro fator que influencia habitualmente as massas de ar são os aglomerados de nuvens que atuam isolados ou alinhados em forma de pequenas linhas de instabilidade. “Embora esses sistemas tenham escalas espaciais menores do que as frentes, dependendo da energia disponível no ambiente atmosférico, podem causar chuvas rápidas, acompanhadas ou não de trovoadas e/ou rajadas de ventos fortes”, explica o meteorologista.
AGROPECUÁRIA
Segundo a pesquisadora do Simepar e do Instituto Agronômico do Paraná ( Iapar), Ângela Beatriz Costa, as culturas da soja e do milho estão sendo beneficiadas pelo clima, uma vez que estão previstas chuvas dentro da normalidade climatológica de cada região. As pastagens também serão favorecidas. As hortaliças demandarão um cuidado intensivo devido às chuvas e temperaturas elevadas.